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A Sucessão Apostólica da Igreja Apostólica Vetero Católica do Brasil – Fidelitas, desde Nosso Senhor Jesus Cristo, através de São Pedro, Apostólo, primeiro Bispo de Antioquia. "Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas reuniões da comunidade e instruíram grande multidão, de maneira que em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos." (Atos dos Apóstolos 11,26)  Ordem Nome Ano de Início:

Primeiro Profeta anterior a Jesus Cristo:

 João Batista

 Segundo Profeta após João Batista

 Nosso Senhor Jesus Cristo:

Primeiro Bispo da Igreja de Antioquia

 1 São Pedro, o Apóstolo 37 D.C.

Depois de São Pedro não teve sucessores ( Os apóstolos não tiveram sucessores e delegaram autoridades aos discípulos e estes aos Vigários)

 2 Evódio de Antioquia 67 D.C.

 3 Santo Inácio de Antioquia 68 D.C.

4 Santo Herodião de Antioquia 107 D.C.

5 Cornélio de Antioquia 127 D.C.

6 Eros de Antioquia 154 D.C.

 7 Teófilo de Antioquia 169 D.C.

8 Máximo I de Antioquia 182 D.C.

9 São Serapião de Antioquia 191 D.C.

10 São Asclepíades de Antioquia 211 D.C.

11 Fileto de Antioquia 220 D.C.

12 Zebino de Antioquia 231 D.C.

13 São Bábilas de Antioquia 237 D.C.

 14 Fábio de Antioquia 251 D.C.

 15 Demétrio de Antioquia 253 D.C.

16 Paulo de Samósata 260 D.C.

17 Domno I de Antioquia 268 D.C.

18 Timeu de Antioquia 273 D.C.

19 São Cirilo I de Antioquia 283 D.C.

20 Tirânio de Antioquia 304 D.C.

21 Vitálio I de Antioquia 314 D.C.

22 São Filógono de Antioquia 320 D.C.

23 Paulino de Tiro 323 D.C.

24 Eustácio de Antioquia 324 D.C.

25 Eulálio de Antioquia 332 D.C.

26 Eufrônio de Antioquia 333 D.C.

27 Placêncio de Antioquia 334 D.C.

28 Filaclo de Antioquia 334 D.C.

29 Estevão I de Antioquia 342 D.C.

30 Leôncio de Antioquia 344 D.C.

31 Eudóxio de Antioquia 358 D.C.

32 Melécio de Antioquia 360 D.C.

33 Vitálio II de Antioquia 476 D.C.

34 Teódoto de Antioquia 417 D.C.

35 João I de Antioquia 428 D.C.

36 Domno II de Antioquia 442 D.C.

 37 Máximo II de Antioquia 449 D.C.

38 Basílio de Antioquia 456 D.C.

 39 Acácio de Antioquia 458 D.C.

40 Martírio de Antioquia 461 D.C.

41 Pedro Fulão 469 D.C.

42 Juliano I de Antioquia 471 D.C.

 43 Pedro Fulão 476 D.C.

44 João II de Antioquia 476 D.C.

45 Estevão II de Antioquia 477 D.C.

46 Calandiono de Antioquia 479 D.C.

47 Pedro Fulão 485 D.C.

48 Paládio de Antioquia 488 D.C.

49 Flaviano II de Antioquia 498 D.C.

50 São Severo I, O Grande 512 D.C.

51 Sérgio de Tela 544 D.C.

 52 Paulo II de Alexandria 551 D.C.

53 Pedro III de Raqqa 578 D.C.

54 Juliano II de Antioquia 591 D.C.

55 Atanásio I Gammolo 594 D.C.

 56 João III de Sedre 631 D.C.

57 Teodoro, O Sírio 649 D.C.

58 Severo II de Antioquia 667 D.C.

59 Atanásio II de Antioquia 683 D.C.

 60 Juliano III de Antioquia 687 D.C.

 61 Elias I de Antioquia 709 D.C.

62 Atanásio III de Antioquia 724 D.C.

63 Ivânio I de Antioquia 739 D.C.

64 Atanásio Sandalaya 756 D.C.

65 Jorge I de Antioquia 758 D.C.

66 José de Antioquia 790 D.C.

 67 Quriago de Takrit 793 D.C.

68 Dionísio I de Antioquia 818 D.C.

69 João IV de Antioquia 846 D.C.

70 Inácio II de Antioquia 878 D.C.

 71 Teodósio Romano 887 D.C.

72 Dionísio II de Antioquia 896 D.C.

73 João V de Antioquia 910 D.C.

74 Basélio I de Antioquia 923 D.C.

75 João VI de Antioquia 936 D.C.

 76 Ivânio II de Antioquia 954 D.C.

77 Dionísio III de Antioquia 958 D.C.

78 Abraão I de Antioquia 962 D.C.

79 João VII Sarigta 965 D.C.

 80 Atanásio IV de Salah 986 D.C.

81 João VIII bar Abdun 1.004 D.C.

82 Dionísio IV Yahyo 1.031 D.C.

83 João IX bar Abdun 1.042 D.C.

84 Atanásio V de Antioquia 1.057 D.C.

85 João X de Antioquia 1.063 D.C.

86 Basélio II de Antioquia 1.074 D.C.

87 João Abduno 1.075 D.C.

88 Dionísio V Lázaro 1.077 D.C.

89 Ivânio III de Antioquia 1.086 D.C.

90 Dionísio VI de Antioquia 1.088 D.C.

91 Atanásio VI de Antioquia 1.090 D.C.

92 João XI bar Mawdyono 1.129 D.C.

93 Atanásio VII de Antioquia 1.138 D.C.

94 Miguel I, O Grande 1.166 D.C.

95 Atanásio VIII de Antioquia 1.199 D.C.

96 João XII de Antioquia 1.207 D.C.

97 Davi Inácio III de Antioquia 1.222 D.C.

98 João XIII bar Madani 1.252 D.C.

 99 Inácio IV Yeshu 1.264 D.C.

100 Filóceno I de Antioquia 1.283 D.C.

101 Miguel II de Antioquia 1.292 D.C.

102 Miguel III Yeshu 1.313 D.C.

103 Basélio III Gabriel 1.349 D.C.

104 Filóceno II de Antioquia 1.387 D.C.

105 Basélio IV Simão 1.421 D.C.

106 Inácio Behnam Al-Hadli 1.445 D.C.

107 Inácio Khalaf Ma'dnoyo 1.455 D.C.

108 Inácio João XIV 1.484 D.C.

109 Inácio Noé do Líbano 1.493 D.C.

110 Inácio Yeshu I 1.509 D.C.

 111 Inácio Jacó I

112 Inácio David I 1.519 D.C.

113 Inácio Abdme I 1.521 D.C.

114 Inácio Nimat Allah 1.557 D.C.

115 Inácio David II 1.576 D.C.

116 Inácio Pilatos I 1.591 D.C.

117 Inácio Hidayat Allah 1.597 D.C.

118 Inácio Simão 1.640 D.C.

119 Inácio Yeshu II 1.653 D.C.

120 Inácio Abdulmasih I 1.661 D.C.

 121 Inácio Jorge II 1.687 D.C.

122 Inácio Isaac II 1.709 D.C.

123 Inácio Shukrallah II 1.722 D.C.

124 Inácio Jorge III 1.745 D.C.

 125 Inácio Jorge IV 1.768 D.C.

126 Mor Inácio Mateus 1.782 D.C.

 127 Mor Inácio João 1.817 D.C.

128 Mor Inácio Jorge V 1.819 D.C.

129 Mor Inácio Elias II 1.839 D.C.

130 Mor Inácio Pedro IV 1.846 D.C.

 131 São Gregório de Parumala 1.876 D.C.

132 Dom Joseph René Vilatte 1.892 D.C.

 133 Dom George Alexander McGuire 1.921 D.C.

 134 Dom William Frederik Tyarcks 1.928 D.C.

135 Dom James Francis Augustine Lashley 1.932 D.C.

 136 Dom Wanderley Gonçalves de Almeida 1.976 D.C.

137 Dom Rafael Linueza Peres 1.977 D.C.

138 Dom José Carlos Teodoro 1.993 D.C.

 139 Dom Paulo Pereira 1.997 D.C.

140 ☨Dom Paulus Nunes

Arcebispos Primazes do Brasil do Arcebispado Vétero-Católico:

1.    Dom Dom Teófilo Barnick

2.    Dom Iam Piotr Perkowiski

3.    Dom Lírio do Prado Fontes

4.    Dom Helio Del Bivar

5.    Dom Heitor Figueira de Carvalho

6.  Dom Paolo Reale

7.  Dom Wanderley Gonçalves de Almeida (ord.1976 por Arcebispo James F. A . Lashley)

8.  Dom Rafael Linueza Peres (ord.1977 por Bispo Wanderley Gonçalves de Almeida)

9.    Dom José Carlos Teodoro

10.  Dom Paulo Pereira

11.  Dom Paulo Nunes-SCE  (Arcebispo do Brasil), sagrado por Dom Paulo Pereira e co-consagrante Dom José Falcão no ano de 2001.

A Sucessão Apostólica de Dom Paulo Pereira, Bispo da Igreja Vétero Católica, vem da Old Catholic Church - EUA, através do Eminentíssimo e Reverendíssimo Dom Jas F. A Lashley, (Primaz - EUA), que Sagrou S. Ex.cia. Rev.ma. Dom Wanderley Gonçalves de Almeida, que Sagrou S. Ex.cia. Rev.ma. Dom Rafael Linueza Peres, que Sagrou S. Ex.cia. Rev.ma. Dom José Carlos Teodoro, que Sagrou S. , Ex.cia. Rev.ma. Dom Paulo Pereira, que sagrou Dom Paulus Nunes, que sagrou Dom Jaso Ribeiro de Goias Dom Ademir Achilles de Curitiba e Dom Altamiro do Amaral Santa catarina e Dom Diogo Bonioli Rio de janeiro, Dom Willian Dorea da Silvade São Paulo e Dom Levi José-svcf +Dom Diogo Bonioli que sagrou Dom Antonio Piber Goias. +Dom Levi e +Dom Paulus Nunes e +Dom Jaime Jaramillo que sagraram +Dom Raimundo Pereira-svcf do Pará +Dom Carlos Santiago-svcf de Portugal+Dom Carmo Fredson-svcf de Minas Gerais+Dom Anibal Silva-svcf da Argentina+Dom Julio Rodrigues-svcf de Goias E Dom Carmo Fredson que sagrou +Dom Cristiano Alves do Rio de Janeiro+Dom Paulus Nunes que sagrou+Dom Maurizio Raimondo da Itália e +Dom Carlos Manuel Fonseca de Portugal segue a sucessão no Brasil posterior a este.

                História da Vetero Católica Fidelitas

 

 A igreja nasceu em Alexandria, fundada pelo apóstolo Mateus. Com as perseguições, ela mudou-se para o Leste Europeu e sobreviveu por um bom tempo ligada à Roma, como todas as outras Igrejas Orientais, que são católicas, mas não são romanas. Atualmente, é uma igreja que não possui comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana de Papa Francisco, não reconhece o papado como um Estado e o papa como um imperador, mas rezamos e amamos o papa e a nossa igreja mãe. No Concílio Vaticano I, a tese da infalibilidade papal foi negada e a Igreja Vetero Católica quase chegou ao fim. A partir dos anos 1960, Paulo VI, depois João Paulo II, Bento XVI e agora Francisco têm dialogado com os Veteros Católicos, ou Velhos Católicos, como são chamados em alguns países. A Igreja voltou a crescer e se espalhar pelos Estados Unidos, América Latina e África. No Brasil, os imigrantes poloneses trouxeram o discipulado dos Véteros Católicos em 1931 Ponta Grossa PR começou a se popularizar. Em tudo são parecidos com a Igreja Romana, menos no caso dos padres e bispos que podem se casar, e eles recasam os divorciados casados em segundas núpcias. O batismo, comunhão, crisma e missa são válidos para a Igreja de Roma e as da Igreja de Roma válidos para a Igreja Vétero Católica. No Brasil a Igreja  Vetero Católica Fidelitas separou-se da Igreja de Utrecht por não aceitar casamentos homo afetivos e ordenação de mulheres, e foi fundada sob nova constituição religiosa a cargo de +Dom Paulus Nunes-sce Patriarca no dia 20 de março ano de 2001 sendo que foi registrada em 2011 na cidade de Curitiba PR.

Cujo a motivação da fundação é a tradição da Igreja Vetero Católica polonesa e das Igrejas tradicionais de Jerusalém. Assim, primando pela tradição dos padres do passado na patrística. “Todo o poder foi me dado no céu e sobre a terra. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” ( Cf Mt 28-18-20). Na expressão do evangelista São Mateus, segue o anuncio da Vetero Católica Fidelitas de anunciar a palavra de salvação a todas as nações, pois cremos que Jesus está conosco em todos os momentos da nossa caminhada. O mandato do Senhor é que todo batizado que recebeu o dom da Graça deve evangelizar e dar esse testemunho recebido no batismo.

Portanto, Jesus Cristo nunca nos abandona no caminho sem apontar a direção que devemos caminhar. A Igreja Apostólica Vetero Católica Fidelitas na sua metodologia eclesiológica acolhe a todos com misericórdia, dentro do kerigma apostólico que é apresentar um Deus que vem ao encontro da pessoa humana com um amor paternal, Deus ama o ser humano pessoalmente, porque é Pai. (cf Is 43,1) e  chama-nos pelo nome: tu és meu  ( Cf Jr 31,3) “Eu te amei com amor eterno” (cf Sl 103,13) Deus é todo amor, assim a Vetero católica Fidelitas segue os preceitos de um Deus amor (cf 1 Jo 4,8).

É importante expressar que a Igreja Vetero Católica do Brasil Fidelitas, tem a sua doutrina tradicional na patrística. Pois, a nossa missão é anunciar uma Igreja família de Deus povo consagrado para testemunhar Jesus Cristo no mundo, uma família com muitos membros mais que unificados em Cristo forma-se um só corpo místico. “Pois assim como num só corpo temos muitos membros, e os membros não têm todos a mesma função, de modo análogo, nós somos muitos e formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros”. Cf Rm 12, 4-5). A Igreja Vetero Católica do Brasil Fidelitas, quer apresentar para todo o universo humano que é possível ser diferente tratando cada pessoa com respeito e dignidade, usando a ética e a moral. 

 

CARISMA FUNDANTE.

 A Igreja Vetero Católica Fidelitas, tem um carisma próprio, um dom singular do Espírito Santo que contribui para o esplendor da Verdade de Cristo e que é, tal como  dom da graça edificante. Deus não se repete. A santificação, que imploramos, é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos enviam. Reconhecemos também essa presença ativa do Espírito Santo no sacrifício quando dizemos, pouco antes da comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, com a vossa morte destes a vida ao mundo. Toda a Trindade está presente no sacrifício do Altar. Por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, o Filho oferece-Se em oblação redentora. Um SVCF aprende a conhecer e a relacionar-se com a Santíssima Trindade, Deus Uno e Trino, três pessoas divinas na unidade da sua substância, do seu amor e da sua ação eficaz e santificadora. . “Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Cf Mt 10,42-45) 

A SUCESSÃO APOSTÓLICA VETERO CATÓLICA FIDELITAS VEM DOS APÓSTOLOS OU DOS VIGÁRIOS DE CRISTO.

Para bem entender a discussão que se criou em torno da validade dos Sacramentos e, sobretudo, da Sucessão Apostólica conservada pelos Ministros não romanos, a legitimidade e a validade e real licitude dos mesmos Sacramentos, se prescinde uma boa e efetiva compreensão e valorização do Sacramento da Ordem, em sua mais ampla e, ao mesmo tempo, escrita observância litúrgico-sacramental bem como teológica, a compreensão em plenitude manifestada na Ordem dos Bispos/Episcopado, sob uma autêntica correlação teológica se supõe e espera confiadamente que o exercício desta grande graça seja realmente refletido pelos Bispos através de um digno e fecundo pastoreio da grei de Jesus Cristo, o Divino, Supremo e “Bom Pastor” (Jo 10,11) e “cabeça da Igreja” (Ef 1,22-23; 4,15-16; 5,23). Compreendemos que Jesus Cristo entregou a todos os Apóstolos (cf. Jo 20,19-23), portanto a todos os Bispos, o Poder das Chaves que devem usá-lo quando reunidos em Concilio, a exemplo do que sucedeu em Jerusalém (cf. At 15) e nos seguintes Sete Concílios Ecumênicos.

A Sucessão Apostólica está aonde a fé das pessoas, reunidas com seu Bispo, e este em comunhão com outros Bispos, independente de quem seja, é preservada pelo Espírito Santo e não pode ser monopolizada nem geográfica, nem individualmente. A fé católica e apostólica está nas comunidades que vivem e testemunham a igreja/comunidade dos convocados pelo Senhor, centrada no Batismo e na Eucaristia, e são organizadas e supervisionadas pelos Bispos, segundo a Tradição que da Igreja Apostólica eles recebem. Ainda neste pensamento, quando Jesus entrega as Chaves para São Pedro em Mt 16, 13-19, podemos entender que São Pedro representava ali todos os Vigários de Cristo, se não é assim, como entender que São João, em Jo 19, 26-27, representaria toda a humanidade e que, portanto, Jesus nos daria Maria Santíssima como nossa Mãe? Se entendemos que o Poder das Chaves foi dado exclusivamente a São Pedro, temos duas opções: a primeira é a qual São Pedro não o passou para outros. Porém podemos pensar e a igreja romana pensa assim, que: São Pedro, como Bispo, mesmo que líder dos Apóstolos, o passa para outro, um sucessor seu, a quem chamamos Vigário; e para quem foi? Ao segundo de Antioquia, onde São Pedro fora Bispo? Ai começa a sucessão dos vigários de Cristo agora chamados de bispos São Pedro não passou a chave para os apóstolos e sim ao agora segundo Bispo da então capital da Província da Babilônia, onde São Pedro escreve sua Primeira Carta (cf. 1Pe 5,13) e provavelmente também a Segundo Bispo Santo Aspreno, primeiro Bispo de Nápoles, em passagem por esta cidade a caminho para Roma, consagrando a este, segundo antiquíssima tradição?  O Sacramento da Ordem é algo inviolável, “imprime caráter”, ensina a Igreja (DS 1609) como bem o disse Tomas de Aquino (III q60 a3c). A Tradição é a presença permanente da Palavra e da Vida de Jesus Cristo no Povo de Deus, a Igreja, Seu Corpo, sinal do Reino pretendido e anunciado por Jesus Cristo e é conservada fielmente pelos Bispos, reunidos em Colégio, mesmo que os costumes e as culturas dos povos, as tradições litúrgicas e questões administrativas os tornem aparentemente distintos, eles são únicos e unos, essa é a característica da catolicidade da Igreja: anunciar o Evangelho livre e liberador, o único Evangelho que há, para todas as pessoas em todas as culturas, em todos os tempos e em todos os lugares. É a Palavra e a Vida, a Tradição para estar presente, necessita de testemunhas. E isto é recíproco: por um lado, a Palavra e a Vida têm necessidades da pessoa que as testemunha, e, por outro, a pessoa que as testemunha, está ligada à Palavra e à Vida que testemunha e que lhe foi confiada e que ela não inventou. A reciprocidade entre a Palavra de Deus e da Vida do Senhor, e da pessoa que lhes dá continuidade é característica da estrutura episcopal da Igreja que pode ser VeteroCatólica, Católica romana, Ortodoxa ou Anglicana. Jesus Cristo convoca aos Doze, tão diversos, nos quais estava representada a diversidade católica do Povo de Deus. Na fidelidade ao mandamento recebido do Senhor (cf. Mt 28,19-20), depois de Sua Ascensão, primeiro os Onze refazem seu número de Doze com a eleição de Matias em lugar de Judas (cf. At 1,15-26), e depois associam progressivamente outros nas funções que lhe foram confiadas, para que continuem o ministério que eles receberam do Senhor, conforme as necessidades e inspirados, instruídos, pelo Espírito Santo que os ensina todas as coisas (cf. Jo 16,12-15). O mesmo Ressuscitado chama São Paulo (cf. Gl 1,1), porém São Paulo, mesmo sendo chamado pelo Senhor (Cf. 2Cor 1,1), confronta seu Evangelho com o Evangelho dos Doze (cf. Gl 1,18), preocupa-se em transmitir o que recebeu (cf. 1Cor 11,23; 15,3-4) e na distribuição das tarefas é associado aos Apóstolos, juntamente com outros, por exemplo, com São Barnabé (cf. Gl 2,9) e tendo a mesma autoridade que São Pedro, São Tiago, São João... Jesus Ressuscitado é quem chama São Paulo, porém o ministério lhe é dado, mediante a oração e a imposição das mãos, por outros que já tinham sido chamados e instituídos no ministério apostólico, e assim o envio de outros acontecerá, na força do Espírito, sucessivamente, por obra de quem já foi constituído neste mesmo ministério apostólico. Este ministério a partir da segunda geração de cristãos e de cristãs se chamará ministério episcopal. 

O apostolo Paulo nos apresenta como que “um quinto Evangelho”, porém este “Evangelho de Paulo”, tão característico ad gentes, está confrontado, embasado, na

Tradição/Testemunho dos Doze e não apenas no testemunho de São Pedro. A palavra

“Bispo” é a forma portuguesa do grego "epíscopos", que indica “alguém que tem uma visão do alto”, “alguém que olha com o coração” e que “desde cima faz a supervisão com o coração. São Pedro, em sua Primeira Carta, chama o Senhor Jesus "pastor e bispo, guarda de vossas almas" (2,25). E segundo este modelo do Senhor, que é Único e Primeiro Bispo, Guarda e Pastor das almas, os sucessores dos Apóstolos se chamaram sucessivamente “bispos”, "epíscopoi", “episcopus”. A eles é confiada a função da

"epoiscopé", “supervisão”. Esta função do Bispo evoluirá progressivamente, em relação ao início, até assumir a forma já claramente confirmada em Santo Inácio de Antioquia no inicio do século II (Ad Magnesios, 6,1: PG 5, 668) da tríplice ordem de Bispo, Presbítero e Diácono. É um desenvolvimento guiado pelo Espírito Santo de Deus, que assiste a Igreja no discernimento das formas autênticas da sucessão apostólica, sempre melhor definidas entre uma pluralidade de experiências e de formas carismáticas e ministeriais, presentes nas comunidades desde suas origens até os tempos atuais, as encontramos nas tão diversas e distintas formas que as pessoas elegem para viver o cristianismo ou de definir-se como “a igreja de Jesus Cristo”; entretanto, a Igreja Católica e Apostólica preserva a sucessão apostólica por seus Bispos que a dirigem através da supremacia conciliar, manifestando assim com zelo para com a guarda desta linhagem apostólica e a legitima sucessão. Guardar a legitimidade autêntica da sucessão apostólica é também uma garantia contra as variantes, as vezes perigosas ou perniciosas, de se tentar viver a Verdade revelada por Jesus Cristo aos Apóstolos. Compreendemos assim que a sucessão na ordem episcopal é a continuidade do ministério apostólico, garantia da perseverança na Tradição Apostólica, Palavra e Vida, que o Senhor confiou a nós. O vínculo entre o Colégio dos Bispos e a comunidade originaria dos Apóstolos deve ser compreendido antes de tudo na linha da continuidade histórica e conjuntamente (porém não dependente dela) a fidelidade da pessoa do Bispo à Palavra e à Vida do Senhor Jesus. Como vimos, aos Onze são depois associados São Matias, São Paulo, São Barnabé, e em seguida outros, até a formação na segunda e na terceira geração, do ministério do Bispo. Por conseguinte, a continuidade exprime-se nesta sucessão histórica. 

E na continuidade da sucessão encontra-se a garantia de perseverar, na continuidade eclesial, do Colégio Apostólico reunido por Jesus Cristo. Porém esta continuidade, que olhamos primeiro na continuidade histórica dos ministros, deve ser olhada também, e principalmente, no sentido espiritual, porque a Sucessão Apostólica no ministério é considerada como lugar privilegiado da ação e da transmissão do Espírito Santo. Temos um reflexo claro destas convicções, por exemplo, no seguinte texto de Santo Irineu de Lion (século II): “A tradição dos Apóstolos, manifestada em todo o mundo, se mostra em cada Igreja a todos os que desejam ver a verdade e nós podemos enumerar os Bispos estabelecidos pelos Apóstolos nas Igrejas e os seus sucessores até nós... Os Apóstolos de fato quiseram que aqueles que deixavam como sucessores fossem absolutamente perfeitos e irrepreensíveis em tudo, transmitindo-lhes a própria missão do ensinamento. Se eles tivessem compreendido corretamente, dele teriam sacado grande proveito; se, ao contrario, falhassem, teriam obtido um dano gravíssimo" (Adversus haereses, III 3, 1: PG 7, 848). Santo Irineu indicando que a garantia de perseverar na Palavra do Senhor está em permanecer na sucessão apostólica, destaca a Tradição da fé, que nela chega até nós pelos Apóstolos mediante a sucessão dos Bispos. Desta forma, para Santo Irineu e para a Igreja Universal, a Sucessão Episcopal da Igreja torna-se o sinal, o critério e a garantia da transmissão ininterrupta da fé apostólica. A sucessão apostólica verificada com base na comunhão episcopal é, portanto, o critério da permanência de cada uma das Igrejas diocesanas, e seus Bispos reunidos em Concilio, na Tradição da comum fé apostólica, que através deste canal pode chegar até nós desde as origens: “Com esta ordem e com esta sucessão chegaram até nós a tradição que existe na Igreja a partir dos Apóstolos e a pregação/testemunho da verdade. Esta é a prova mais completa que una e única é a fé vivificante dos Apóstolos, que foi conservada e transmitida na verdade" (ibid., III, 3, 3; PG 7, 851). Segundo estes testemunhos da Igreja primitiva, a apostolicidade da comunhão eclesial consiste na fidelidade ao ensinamento e à prática dos Apóstolos, através dos quais é garantido o vínculo histórico e espiritual da Igreja com Jesus Cristo.

A Sucessão Apostólica do Ministério Episcopal é o caminho que garante a fiel transmissão do testemunho apostólico. O que os Apóstolos testemunharam, hoje os Bispos testemunham. O que os Apóstolos representam no relacionamento entre o Senhor Jesus (Sacramento/Sinal do Pai) e a Igreja (sacramento/sinal de Jesus Cristo) das origens, o representa analogamente a sucessão ministerial no relacionamento entre a Igreja das origens e a Igreja atual. Não é uma simples concatenação material; é o instrumento histórico do qual o Espírito Santo se serve para tornar presente o Senhor Jesus, o Único Cabeça, o Único Líder de Seu povo, através de quantos são ordenados/sagrados para o Ministério através da imposição das mãos e da oração dos Bispos. Mediante a Sucessão Apostólica é Cristo que nos alcança: na palavra dos Apóstolos e dos seus sucessores, é Ele quem nos fala; mediante as suas mãos é Ele quem atua nos Sacramentos; no olhar deles é Seu Olhar que nos envolve e nos faz sentir amados, acolhidos no Coração de Deus. É também hoje, como no início, o próprio Cristo é o Verdadeiro “Pastor e Guarda” de nossas almas, que nós seguimos com grande confiança, gratidão e alegria unidos aos nossos Bispos, que reconhecemos em Cristo, nossos pais espirituais.

 

 O QUE É SUCESSÃO APOSTÓLICA?

 

Quando Cristo veio à terra e Edificou a sua Igreja, dentre seus discípulos elegeu doze homens e lhe conferiu Autoridade, Poder e um Ministério a cumprir: Pastorear a Igreja. Com a expressão ‘’Sucessão Apostólica’’ se indica, em teologia, que os Apóstolos, conscientes de que não viveriam para sempre e por vontade de Jesus Cristo, estavam destinados a possuir sucessores que continuariam o seu Ministério, com a mesma Autoridade que eles receberam de Nosso Senhor. Somente pode ostentar autoridade aquele que a tem por direito próprio (Deus) ou aquele a quem lhe foi conferida (delegado). Quando Cristo nomeou os seus Apóstolos lhe conferiu autoridade: ‘’E quando já era dia, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de Apóstolos... ‘’ (Lc 6, 13-16). ‘’ E convocando os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades’’ (Lc 9, 1). Eles foram enviados assim como o Pai havia enviado a Cristo (com a mesma autoridade). ‘’Jesus disse-lhes... ‘Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, estes lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, estes lhes serão retidos’’ (Jo 20,21-23). Os Apóstolos fundaram as Igrejas e também estabeleceram as regras a serem observadas, ordenando com toda a autoridade: ‘’ Conforme iam passando pelas cidades, iam também entregando, para que observassem, as decisões tomadas pelos Apóstolos e Presbíteros (Padres) em Jerusalém’’ (At 16,4). Nas Cartas do Apóstolo São Paulo, vemos comumente São Paulo enviar ordens a todas as Igrejas: (1 Cor 7,17). Só é possível ter Real Autoridade quando esta foi conferida por alguém que, por sua vez, possuí legitimamente. Os Apóstolos estavam conscientes da obrigação que tinham de que seus SUCESSORES poderiam exercer seu Ministério de forma plena, organizando Igrejas e colocando à frente homens capazes, como nos lembra as Sagradas Escrituras: ‘’ Designavam presbíteros em cada Igreja e após oração e jejuns, os encomendavam ao Senhor em quem haviam crido’’ (At 14,23). É fato, que a Tradição Católica, em suas inúmeras denominações, possui a SUCESSÃO APOSTÓLICA. A mais conhecida delas, é a Sucessão Apostólica que vêm do Apóstolo São Pedro, que originou a Igreja Católica Romana, que passou a Sucessão Apostólica para as Igrejas Católicas Apostólicas Veteros Católica, Igreja Católica Brasileira e outras Igrejas Católicas Nacionais e Independentes, presentes em vários países. Além da Sucessão Apostólica do Apóstolo São Pedro existe outras Linhas Sucessórias, afinal Cristo escolheu doze Apóstolos, um o traiu, mas permaneceram onze. Esses outros Apóstolos tem a sua Sucessão Apostólica presente nas Igrejas Católicas Ortodoxas e outras. E com essa base da Tradição Cristã Católica, afirmamos que: Os Sacramentos Celebrados pelos Diáconos, Padres e Bispos, com Sucessão Apostólica Legítima, são Válidos! Algumas denominações Cristãs Católicas, não tem a Sucessão Apostólica ininterrupta, por isso poderão ser questionadas da sua Legitimidade Apostólica. Para uma Ordenação ser considerada legítima, a primeira coisa é ter certeza que Bispo ordenante, tem a Sucessão Apostólica Válida, ou seja, os Bispos que o ordenaram Bispo, saíram de uma Sucessão Apostólica que vêm dos Apóstolos de Jesus Cristo. Assim afirmamos que a nossa Igreja do seguimento Católico FIDELITAS , tem a Sucessão Apostólica Legítima e Válida da Linha Sucessória do Apóstolo São Pedro. Rezemos pela Unidade Apostólica! Deus abençoe!

 

DEFINIÇÕES DOS SIGNIFICADOS

 

O CREDO, O PAI-NOSSO, OS MANDAMENTOS E OS SACRAMENTOS". A

Igreja Vetero Católica Fidelitas acredita que todas as coisas que ela crê foram sendo gradualmente reveladas por Deus através dos tempos, atingindo a sua plenitude e perfeição em Jesus Cristo (que anunciou definitivamente o Evangelho à humanidade), que é considerado pelos Católicos (Cristãos) como o Filho de Deus, o Messias e o Salvador do mundo e da humanidade.

Nosso objetivo é a conversão aos ensinamentos à pessoa de Jesus Cristo em vista do Reino de Deus. Para este fim, a igreja administra os sacramentos e prega o Evangelho de Jesus Cristo. Segundo o Catecismo atribuído à São Pio X, a doutrina católica "é a doutrina que Jesus Cristo Nosso Senhor nos ensinou, para nos mostrar o caminho da salvação" e da vida eterna. A Vetero católica Fidelitas, prima pelo, magistério, Tradição e Palavra. A Igreja Vetero Católica Fidelitas define-se pelas palavras do Credo NicenoConstantinopolitano, como: una, santa, católica e apostólica.

Una: porque nela subsiste a única instituição verdadeiramente fundada no Brasil e encabeçada por Cristo para reunir o povo de Deus, porque ela tem como alma o Espírito Santo, que une todos os fiéis na comunhão em Cristo e porque ela tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança e a mesma caridade.

Santa: por causa da sua ligação única com Deus Pai, o seu autor, porque o Espírito Santo vivificou-a com a caridade" e porque ela é a Esposa de Cristo, também porque ela, através dos sacramentos, tem por objetivo santificar, purificar e transformar os fiéis, reunindo-os todos para o seu caminho de santificação, cujo objetivo final é a salvação das almas, que consiste na vida eterna, na realização final do Reino de Deus e na obtenção da santidade. Católica: porque a Igreja é universal e está espalhada por toda a Terra; é portadora da integralidade e totalidade do depósito da fé; leva e administra a plenitude dos meios necessários para a salvação do mundo (com os sete sacramentos), dados por Jesus à sua Igreja.

Apostólica:  porque ela é fundamentada na doutrina dos Apóstolos cuja missão recebeu sem ruptura. “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do hades nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus” Cf Mt 16,18-19. Os veteros Fidelitas acreditam que a Igreja não é apenas uma simples instituição, mas um corpo místico constituído por Jesus, que é a Cabeça, e pelos fiéis, que são membros deste corpo único, inquebrável e divino. “ Pois assim como num só corpo temos muitos membros, os membros não tem todos a mesma função, de modo análogo, nós somos muitos e formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros” Rm 12,4-5. Este nome é assente também na fé de que os fiéis são unidos intimamente a Cristo, por meio do Espírito Santo, sobretudo no sacramento da Eucaristia. 

 

 

 

 

TRADIÇÃO VETERO CATOLICA FIDELITAS

 

Tradição (do latim traditio, tradere = "entregar", "passar adiante") é a continuidade ou permanência de uma doutrina, visão de mundo, costumes e valores de um grupo social ou escola de pensamento a doutrina, assim a Vetero católica Fidelitas, segue a transmissão ininterrupta e fiel da Revelação divina e imutável faz-se, com a assistência sobrenatural do Espírito Santo, por uma dupla tradição (que em latim significa entrega ou ato de confiar; a saber: “Portanto irmãos, ficai firmes; guardai as tradições que vos ensinamos oralmente ou por escrito” Cf Ts 2,15).

a tradição oral, radicada essencialmente no testemunho dos apóstolos prima pela revelação de Jesus Cristo, aos quais "deixou o encargo de  anunciar o Santo Evangelho da Salvação a todas as criaturas, testemunho depois assumido e transmitido pelos bispos em unidade com o patriarca e toda a sucessão dos apóstolos.

A tradição oral apostólica será claramente mantida, da mesma forma como quando Jesus havia prometido, sob o auxílio do Espírito Santo. “Quando vier o Espirito da verdade, ele vos guiará na verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas futuras.” (cf. Jo 16,13). Está narrativa expressão muito bem que a tradição oral se mantem pelo testemunho vivo e eficaz a pessoa de Jesus Cristo e que foi narrado nos evangelhos. Vemos também no prologo do evangelista são Lucas a saber. “Visto que muitos já empreenderam compor uma narração dos fatos que se cumpriram entre nós conforme no-los transmitiram os que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da Palavra a mim também pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever-te de modo ordenado, ilustre Teófilo, para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebestes! ( Cf Lc 1,1-40.  Portanto, para nos advertir de forma mais clara temos a ótica bíblica para a Tradição oral a saber. “Portanto irmãos, ficai firmes; guardai as tradições que vos ensinamos oralmente ou por escrito” ( Cf 2 Ts 2,15 ) Irmãos a Igreja apostólica Vetero católica Fidelitas, não deixa dúvidas que é guiada pela moção do Espirito Santo, pois a todas as expressões que são ensinadas tem fundamentos bíblicos, teológico e sacramental.

A tradição escrita, que são registros escrito da tradição oral pelos evangelistas evangelistas e pelos escritores sagrados, sempre inspirados pelo Espírito Santo. É importante salientar, que a sagrada escritura não deixa vácuo para duvidas, ela é a inspiração de Deus mesmo falando pelos escritores sagrados. Nenhuma interpretação bíblica é de cunho particular. Aprendamos com o texto sagrado “ Estais enganados, desconhecendo as escrituras e o poder de Deus” Cf Mt 22,29). 

A Igreja Vetero Católica Fidelitas ensina todas as verdades contidas na palavra de Deus, e ensina que a salvação é dada pela fé e pela graça, sem esquecer as obras como lembra o apóstolo São Tiago “Meus irmãos, se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, que lhe aproveitará isso? Acaso a fé poderá salva-lo? Se um irmão ou uma irmã não tiverem o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém dentre vós lhes disser: ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos, e não lhes der o necessário para a sua manutenção, que proveito haverá nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, está completamente morta. De fato, alguém poderá objetar-lhe: Tu tens fé e eu tenho as obras” (Tg 2 14-18). Ensinamos que a veneração por Santos também é opcional, lembrando que Maria Santíssima não é só Santa, é mais que isso, é a mãe da Igreja e nossa mãe adorada. Ensinamos que todos os Cristãos que se arrependerem de seus pecados e voltarem sua face para Jesus nunca será lançado fora (Jo 6: 37). Todos que recebem Cristo tornam-se filhos de Deus (Jo 1, 12). 

 

DOUTRINA VETERO CATOLICA FIDELITAS

 

A doutrina é definida como um conjunto de princípios que servem de base a um sistema, que está relacionada a disciplina, ensino, organização de direitos e deveres de um grupo. ( religioso).

A Igreja Apostólica Vetero Católica do Brasil Fidelitas - IAVCBF ensina a existência de Deus, infinito, eterno, transcendente e imanente. Ele é a única essência da qual todas as formas de existência são derivadas. " Pois Nele vivemos, nos movemos e existimos, como alguns dos vossos, aliás, já dissemos: Porque somos também de sua raça" ( Cf At. 17,28). Deus manifesta em seu universo como uma trindade, chamado na religião cristã Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas em um só Deus, co-igual e coeterno; O Pai, a causa de tudo, o Filho, a Palavra que se fez carne e habitou entre nós, o Espírito Santo, o doador da vida, o inspirador e o santificador. O homem é um complexo de espírito, alma e corpo. O espírito do homem, feito à imagem de Deus, é divino em essência. Portanto, não pode deixar de existir; ele é eterno e seu futuro é aquele cuja glória e esplendor não têm limite. Cristo vive sempre como uma poderosa presença espiritual no mundo, guiando e sustentando seu povo.

Ora, a Divindade, que se manifesta Nele, está gradualmente se desdobrando em todos nós, até que cada um se torne " Até que alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de Deus, o estado de homem perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo" (Cf Ef. 4,13). O mundo é o centro de um plano ordenado, segundo o qual o espírito do homem, expressando-se repetidamente em diferentes condições de vida e experiências, desenvolve continuamente seus poderes. Este desenvolvimento espiritual ocorre sob uma lei inviolável de causa e efeito. " Não vos iludais; de deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá " ( Cf Gl 6, 7). Suas ações determinam em grande parte sua experiência após a morte no mundo intermediário (ou mundo da purgação) e no mundo celestial, e influenciam grandemente as circunstâncias. O homem é um elo de uma vasta cadeia de vida que se estende do mais alto ao mais baixo. Assim como ele ajuda aqueles que estão sob ele, ele também recebe a ajuda daqueles que estão acima dele na escada da vida, recebendo assim um dom gratuito da graça. “E da assembleia  dos primogênitos cujos nomes estão escritos nos céus, e Deus, o juiz de todos, e dos espíritos dos justos que chegaram à perfeição,” (Cf Hb 12,23) ou santos que ajudam a humanidade. Existe um ministério de anjos, que transmite o amor de Deus e energia vitalizada para todas as partes do seu esquema evolutivo. Temos deveres éticos com nós mesmos e com os outros. “ Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração de toda a tua alma e de todo o teu Espirito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. ( Cf Mt 22,37-40). É nosso dever aprender a discernir a luz divina em nós e nos outros; aquela luz que ilumina todo homem: “Ele era a luz verdadeira que ilumina todo homem; ele vinha ao mundo”. (Cf Jo 1, 9) Porque somos filhos de Deus, estamos todos inseparavelmente unidos. Nós todos compartilhamos sua vida. O que dói em um machuca a todos.

Portanto, temos o dever de Deus, tanto dentro de nós como nos outros, de viver o mais elevado que existe em nós, permitindo assim que o Deus interior se manifeste mais perfeitamente em nossas vidas; e também reconhecer a unidade de toda a humanidade através de um esforço constante em direção à abnegação, amor, consideração e serviço aos nossos semelhantes. O serviço da humanidade, a reverência por toda a vida e o sacrifício de ser inferior ao superior, são leis de crescimento espiritual. Cristo instituiu vários sacramentos nos quais recebemos uma graça interna e espiritual por meio de um sinal externo e visível. A IAVCBF reconhece e administra os sete sacramentos tradicionais, que são: Batismo, Confirmação, a Eucaristia, a Absolvição, a Santa Unção, o Sagrado Matrimônio e a Sagrada Ordem. Para garantir sua eficácia, mantenha a administração de todos os ritos sacramentais com o maior cuidado. 

A doutrina desses sacramentos está suficientemente estabelecida na liturgia autorizada pela Igreja. Cristo, é o centro vivo da Igreja que Ele fundou, é o verdadeiro ministro de todos os sacramentos. Na medida em que a Igreja acolhe todos os membros que buscam a verdade, ela orienta que seus membros aceitem esta declaração de doutrina, mas deve-se considerar que a declaração representa a contribuição distintiva da Igreja ao pensamento cristão. E função do bispo da igreja está preparado para aceitar como candidatos à ordenação somente aqueles que geralmente concordam com isso. 

 

MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO

 

Toda palavra tem poder de exaltar ou destruir uma pessoa. Como também todo ministério só tem sentido se estiver ligado a Jesus Cristo, porque o verdadeiro poder no ministério vem da vivencia dos ensinamentos de Cristo. O que garante a efetividade de nosso ministério no Reino de Deus? Por que vemos hoje tantas igrejas cheias, mas com pessoas vazias? Por que somos a geração que tem mais recursos e conhecimento do que a Bíblia afirma, mas somos ao mesmo tempo a que menos vive segundo o propósito de Deus expresso na Escritura? Paulo pode nos responder ao falar sobre o seu ministério. “  Minha palavra e minha pregação nada tinha da persuasiva linguagem da sabedoria, mas eram uma demonstração de espirito e poder, afim de que a vossa fé não se baseie na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”. ( Cf 1º Cor 2,4-5).  A sabedoria de Deus paira no universo, como podemos adiquiri-la? O apostoloto Paulo já expressa muito bem a saber : “ A nós, porem, Deus o revelou pelo Espirito. Pois o Espirito sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus. Quem, pois, dentre os homens conhece o que é do homem, senão o espirito do homem que nele esta da mesma forma, o que está em Deus, ninguém o conhece senão o Espirito de Deus” Cf 1º Cor 2,1011). Era uma demonstração de poder, porque essa mensagem simples e antiga converteu o coração dos coríntios a Deus (At 18,8). Somos uma geração que tem tentado reinventar para encher casas de oração. Mas quando observamos de fato o que se ensina e o que se vive nesses espaços, há uma ausência gritante do evangelho e de uma vida verdadeira com Deus.” Meu povo será destruído por falta de conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, eu te rejeitarei do meu sacerdócio; porque esqueceste o ensinamento de teu Deus, eu tambem me esquecerei dos teus filhos” Cf Os 4, 6)  A única coisa que pode mudar o coração do homem e convertê-lo, em verdade, é a pregação do evangelho simples e puro no poder do Espírito.” Aquele que nos fortalece conosco em cristo e nos dá a unção é Deus, o qual nos marcou com um selo e pos em nossos corações o penhor do espirito”. ( Cf 2º Cor 1,21-22) Se quisermos ser efetivos “de verdade” e glorificarmos a Deus com nossas vidas e trabalho no Reino, precisamos trocar a pompa do glamour, vaidade pelo poder humano, pela simplicidade do evangelho pregado na unção do Espírito Santo. Menos gritos, menos show e mais lágrimas de arrependimento e de sede de Deus. “ Eis que virão dias, oraculo do Senhor Yahwer em que enviarei fone a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra de Yahwer” ( Cf  Am 8,11   Precisamos de um evangelho que nos rasgue por completos e não que valide nossos maus procedimentos. É tempo de voltar! 

Muitas vezes Deus permite que você chegue “no limite”. Seja pelo ativismo das igrejas, pelas condições de trabalho cada vez mais pesadas da sociedade, pela quantidade de informação que recebemos diariamente, pela baixa qualidade dos alimentos que consumimos pela perseguição ideológica aos cristãos, temos sido submetidos a situações extremas que desafiam nossa fé e nossa devoção ao Senhor Jesus. Paulo passou por isso e não desistiu. Sua insistência gerou frutos espirituais que colhemos até hoje, como as epístolas encaminhadas a essa igreja e que podemos ler para nossa edificação. O limite é o lugar onde, embora testados, geramos mais frutos ao Senhor! Se Ele tem permitido que a sua fé seja provada é porque te deseja fazer crescer nele cada dia mais! Sobreviva e glorifique aquele que te salvou! “ Ensinamos a sabedoria de Deus, misteriosa e oculta, que Deus, antes dos séculos, de antemão destinoupara a nossa gloria” ( Cf 1º Cor 2, 7)

Debilitado pelas constantes perseguições e pela intensidade do trabalho, sob o peso da responsabilidade do chamado, o apóstolo chega ali “no limite”, mas, com a graça de Cristo e o poder do Espírito Santo, ele conseguiu ministrar à boa notícia da salvação levando homens e mulheres a obediência da fé. 

 

SIGNIFICADO DE SER FIDELITAS

 

 Fidelitas vem da expressão fidelidade que tem o substantivo feminino que dá nome aquele que é fiel, que tem lealdade, que possui fé e verdade. Significa uma atitude de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume. É uma característica daquele que é leal, que é confiável, honesto e verdadeiro. O apostolo Paulo centraliza esta expressão na sua narrativa como que Deus continua sendo fiel para conosco. “ E que acontece se alguéns deles negaram a fé? A infidelidade deles não anulará a fidelidade de Deus? De modo algum! Confirma-se, pelo contrário, que deus é veraz, enquanto todo homem é mentiroso, conforme Escritura: Para que sejas justificado nas tuas palavras e triunfes quando fores julgado.”( Cf Rm 3,3-4). Fidelidade está muito ligada à perseverança e à paciência. Santo Agostinho disse: “Os que perseveram em vossas companhias sejam vossos modelos. E os que vão ficando pelas calçadas, aumentem vossa vigilância”. E o grande São João da Cruz ensinava que: “A constância de ânimo, com paz e tranquilidade, não só enriquece a pessoa, como a ajuda muito a julgar melhor as adversidades, dando-lhes a solução conveniente.”. Mas, para que haja serviço a Deus, perseverante e alegre, e para que possamos amar e cumprir os seus mandamentos, é preciso uma vida de piedade, vigilância e oração, sem o que, a alma esfria. Sabemos que “mosca não assenta em prato frio”; quando a alma esfria, os demônios se aproximam dela para vencê-la pela tentação.

Essa qualidade é extremamente importante dentro de qualquer tipo de relacionamento, seja amoroso, familiar, de amizade e até no relacionamento de empresas com seus clientes ou igreja. A fidelidade indica que a pessoa manterá sua palavra, seus compromissos, estará sempre com o outro quando ele precisar e não o decepcionará com palavras e atitudes. Dentro do contexto das empresas, existem os Programas de Fidelidade que incentivam os clientes a se manterem fiéis, adquirindo sempre os produtos da mesma empresa, porque em troca recebem recompensas como descontos ou produtos grátis, em uma igreja Fidelitas significa fiéis a igreja e a Deus. Na nova aliança Jesus assume o lugar do servo fiel, pois é a palavra de Deus que se fez carne para cumprir a escritura e a obra do seu Pai (Mc 10,45; Lc 24,44; Jo 19,28), pois Nele estão a salvação e a glória dos eleitos ou seja dos fiéis a sua palavra (2º Tm 2,10).  Por outro lado, é utilizado o título de “fiel” para designar os discípulos de Cristo, para aqueles que têm fé nele (At 10,45; 2º Cor 6,15; Ef 1,1). A fidelidade também é utilizada para indicar que algo foi feito com exatidão ou que expressa verdade, como por exemplo, quando se diz que uma entrevista impressa na revista é uma cópia fiel das palavras ditas pessoalmente pelo entrevistado, significa que ela foi feita com fidelidade, ou seja, exatamente como foi falado originalmente, ou que a pessoa usa a verdade, a fidelidade com Deus e com a Igreja, a fidelidade com seus sacerdotes superiores. Os religiosos costumam louvar a fidelidade, que é uma característica de Deus, usando a expressão "Deus é fiel", que significa que Ele se mantém ao lado de seus seguidores e não os abandona e também espera a mesma fidelidade a Ele.    

A característica da fidelidade a Deus é o firme propósito de servir-lhe sempre e com perseverança e reta intenção, mesmo nos momentos mais difíceis. Como agrada a

Deus o filho fiel! O profeta diz: “Iahweh guarda os passos dos que lhe são fiéis” (2Sm 22,26). E o Senhor Jesus disse: “Muito bem servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Vem alegrar-te com o teu Senhor” (Mt 25,21). Tudo o que recebemos de Deus nesta vida, é este “pouco” sobre o qual é testada a nossa fidelidade a Deus.

 

MÍSTICA E ESPIRITUALIDADE

 

O espírito da IAVCB-F, faz-nos compreender e amar a liberdade pessoal. Quando Deus Nosso Senhor concede a sua graça aos homens, quando os chama com uma vocação específica, é como se lhes estendesse a mão, uma mão paternal, cheia de fortaleza, repleta sobretudo de amor, porque nos busca um a um, como filhas e filhos seus, e porque conhece a nossa debilidade.

No plano salvífico buscamos encontrar a essência da graça de Deus na nossa vida. Se tentamos retomar as linhas mestras que a nossa memória permiti salientar, é evidentemente isso que é preciso pôr no primeiro plano espiritual. Na visão tomaziana, tomada como é no movimento de “saída” da Trindade e de “volta” para ela, pela iniciativa do Pai e graças à obra conjunta do Filho e do Espírito, a vida cristã segundo Tomás é uma realidade decididamente teologal, trinitária. Ela encontra o seu cume na vinda e na presença em nós das pessoas divinas, conhecidas e amadas numa experiência íntima e direta, em que a alma se torna dia a dia mais conforme ao seu modelo divino, até o dia em que totalmente transformada pela graça, tendo enfim adquirido a semelhança perfeita, entrará de maneira definitiva no movimento das trocas intratrinitárias. Na caminhada espiritual você vai encontrar outras pessoas que podem lhe ajudar a crescer. A igreja serve para juntos aprendermos a crescer em Jesus (Ef 4,15-16). Quando cada um faz a sua parte, todos crescem juntos.

Quando participamos na Eucaristia, escreve S. Cirilo de Jerusalém, experimentamos a espiritualidade edificante do Espírito Santo, que além de nos configurar com Cristo, como sucede no Batismo, nos cristifica integralmente, associando-nos à plenitude de Cristo Jesus. “ E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, afim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, agradável e perfeito” cf Rm 12,2. A mística da IAVCB-F, faz-nos compreender e amar a liberdade pessoal. Quando Deus Nosso Senhor concede a sua graça aos homens, quando os chama com uma vocação específica, é como se lhes estendesse a mão, uma mão paternal, cheia de fortaleza, repleta sobretudo de amor, porque nos busca um a um, como filhas e filhos seus, e porque conhece a nossa debilidade.

Peça que Deus lhe revele as áreas de sua vida que precisam ser mudadas e, quando você souber quais são, obedeça a Deus. Escolha fazer a vontade de Deus (Mt 6,10). Um SVCF devem aproximar-se do Senhor, respeitando a própria alma tal como ela é, com as suas próprias características. É preciso pedir a Nosso Senhor que conceda os seus desígnios na nossa vida: e não apenas na nossa cabeça, mas no íntimo do nosso coração e em toda a nossa atividade externa.

No entanto, para ser um cristão e, automaticamente um Vetero Católico Fidelitas e viver na presença do cristo pascal, é preciso ser dócil por inteiro à ação do Espirito Santo, deixá-Lo atuar em nós para nos levar a todo aquele que Ele queira, sem pôr limite nem formas a seus desejos e a seus movimentos. É ao Espírito Santo a quem se há de abandonar como alguém que precisa de alento para que Ele se sirva de nós e opere por nosso ministério e nossa palavra o que lhe aprazer, servindo-se de uma linguagem sensível para levar sua Palavra insensível ao coração.

Quem ora se aproxima de Deus para conversar com Ele. A oração aumenta a intimidade com Deus, a fonte de vida que nos faz crescer. Procure novas formas de orar, se chegando a ele em todas as situações da vida (1 Ts 5,17).

 

MISSÃO VETERO CATOLICA FIDELITAS

 

A missão Vetero Católica Fidelitas têm como incumbência o anúncio explícito do Evangelho e a solidariedade com a criatura humana, a promoção de seus direitos fundamentais na justiça e na liberdade, com o emprego dos meios que sejam, ao mesmo tempo, conformes ao Evangelho e eficazes. Um Vetero católico se consagra e se dedica a Jesus Cristo, Nosso Senhor, para honrá-lo não só como Sumo Sacerdote e como o grande Apóstolo de Deus, mas também para respeitá-lo vivo nas autoridades constituídas em Seu nome. Invocando todos os dias o Espírito apostólico sobre si e sobre toda a Igreja, para renovar nela o amor a Jesus Cristo e a religião como fonte da santidade que por meio dele se deve derramar depois sobre a multidão dos povos. “ Todo o poder foi me dado no céu e sobre a terra. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do filho e do espirito Santo e ensinando –as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” Mt 28,18-20

Queremos uma comunhão igualitária, uma assembleia onde se possa debater com liberdade de expressão e a simpatia que estão ausentes no mundo profano. Queremos uma Igreja que seja uma oficina e que todos aprendam juntos a compreender os desígnios de Deus o grande Arquiteto do Universo. Não desejamos apenas um grupo onde sempre prevaleça a vontade de alguns. Queremos uma comunidade cristã onde a maioria respeite as convicções da minoria; onde se cultive a fraternidade, sinônimo de um amor incondicional e perdão sem restrições. 

A Missão é o cume da ação pastoral apresentada na nossa história: “Ai de mim se não Evangelizar!”(1Cor 9, 16). A voz de Cristo pascal deve ser acolhida e vivida incondicionalmente por todos nós Veteros Fidelitas: “Ide, pregai o Evangelho” (Mc 16, 15).

  Somos uma Igreja Cristocentrica e ministerial, onde podemos sentar à mesa e ver o rosto do irmão, uma Igreja participativa e servidora, capaz de se dispor a servir segundo o espírito e exemplo de Jesus, o servo do Deus conosco que veio “para servir e não ser servido” (Mt 20,28; Mc 10,45).      

Somos uma Igreja missionária, aberta inclusive além a missão fronteira, capaz de manter viva a tradição evangélica do Reino de Deus pelo primeiro anuncio da palavra de Deus: justiça, paz e alegria (Rm 14,17), liberdade (Gl 5,13), verdade, fraternidade, amor, caridade, solidariedade (I Cor 13,1-13; Gl 5,6.14). A Vetero católica Fidelitas, pela ação do Espirito Santo, se abre ao novo para mostrar a presença de um Deus que acolhe a todos.

 

A OBEDIÊNCIA PARA OS VETEROS FIDELITAS

 

A obediência é o caminho que nos aponta um verdadeiro conhecimento que fez Jesus para derramar tanto bem, e só bem, por onde quer que passou? Os Santos Evangelhos transmitiram-nos outra biografia de Jesus, resumida em três palavras latinas, que nos dá a resposta: erat subditus illis, obedecia. Hoje, que o ambiente está cheio de desobediência, de murmuração, de desunião, havemos de estimar especialmente a obediência. Um Vetero Católico Fidelitas, deve ser muito amigo da liberdade e precisamente por isso deve amar tanto essa virtude cristã. Devemos sentir-nos filhos de Deus e viver com o empenho de cumprir a vontade do nosso Pai, de realizar tudo segundo o querer de Deus, porque nos dá a liberdade para vivermos como filhos. “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda”. ( Cf Jo 15,16 ) . O espírito da IAVCB-F, faz-nos compreender e amar a liberdade pessoal. Quando Deus Nosso Senhor concede a sua graça aos homens, quando os chama com uma vocação específica, é como se lhes estendesse a mão, uma mão paternal, cheia de fortaleza, repleta sobretudo de amor, porque nos busca um a um, como filhas e filhos seus, e porque conhece a nossa debilidade. 

Portanto, o Senhor espera que façamos o esforço de agarrar a sua mão, essa mão que Ele nos estende. Deus pede-nos um esforço, prova da nossa liberdade. E para conseguirmos isso, temos de ser humildes, temos de sentir-nos filhos pequenos e amar a bendita obediência com que respondemos à bendita paternidade de Deus. “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus”.  ( Cf Rm 13,1 ) . Convém deixar o Senhor fazer partícipe em nossas vidas e entrar confiadamente sem encontrar obstáculos nem recantos obscuros. Nós, homens, tendemos a defender-nos, a apegar-nos ao nosso egoísmo. Sempre tentamos ser reis, ainda que seja do reino da nossa miséria. “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. ( Cf Lc 9,23)

Ora, um Vetero Fidelitas entende a mão através desta consideração por que motivo temos necessidade de recorrer a Jesus: para que Ele nos torne verdadeiramente livres e, dessa forma, possamos servir a Deus e a todos os homens. “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” ( Cf Tg 1,22). Só assim perceberemos a verdade daquelas palavras de S. Paulo: Agora, porém, livres do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santificação e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, ao passo que o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Nosso Senhor Jesus Cristo. Estejamos precavidos, portanto, visto que a nossa tendência para o egoísmo não morre e a tentação pode insinuar-se de muitas maneiras. Deus exige que, ao obedecer, ponhamos em exercício a fé, porque a sua vontade não se manifesta com aparato ruidoso; às vezes o Senhor sugere o seu querer como que em voz baixa, lá no fundo da consciência; e é necessário escutar atentamente para distinguir essa voz e serLhe fiel. “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância.” ( Cf 1 Pd 1,14) . Muitas vezes fala-nos através de outros homens e pode acontecer que, à vista dos defeitos dessas pessoas ou pensando que não estão bem informadas ou que talvez não tenham entendido todos os dados do problema, surja uma espécie de convite a não obedecermos.

Por outro lado, tudo isso pode ter um significado divino, porque Deus não nos impõe uma obediência cega, mas uma obediência inteligente, e temos de sentir a responsabilidade de ajudar os outros com a luz do nosso entendimento. “Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.” ( Cf Rm 13,1,2)

Mas sejamos sinceros conosco mesmo: examinemos em cada caso se o que nos move é o amor à verdade ou o egoísmo e o apego ao nosso próprio juízo. Quando as nossas ideias nos separam dos outros, quando nos levam a quebrar a comunhão, a unidade com os nossos irmãos, é sinal certo que não estamos a atuar segundo o espírito de Deus. Não o esqueçamos que para obedecer, é preciso humildade. Vejamos de novo o exemplo de Cristo. Jesus obedece, e obedece a José e a Maria. Deus veio à Terra para obedecer, e para obedecer às criaturas. São duas criaturas perfeitíssimas - Santa Maria, Nossa Mãe; mais do que Ela só Deus; e aquele varão castíssimo, Patriarca São José. E Jesus, que é Deus, obedecia-lhes! “Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu. E, uma vez aperfeiçoado, tornou-se a fonte de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” ( Cf Hb 5,8-9). Temos de amar a Deus, para amar assim a sua vontade, e ter desejos de responder aos chamamentos que nos dirige através das obrigações da nossa vida corrente. A obediência é também fator primordial para um Vetero Fidelitas. A vida sacerdotal é fundamentalmente uma missão e se exerce, sob esse título, com espírito de obediência. 

 

TRATADO CRISTOLÓGICO 

 

O dogma cristológico ensina que Jesus é a encarnação do Verbo divino, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Messias, Salvador e Bom Pastor da Humanidade. Ele é também o Filho Unigênito de Deus Pai (cf 1 Jo 2, 23), a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o único e verdadeiro Sumo Sacerdote, Mediador e pontífice entre os homens e Deus Pai, chegando mesmo a afirmar que “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim” (cf Jo 14, 6). Cristo sempre está no cerne e no cume da vida da Igreja Vetero Católica Fidelitas, um Deus que é Pai e acolhe a pessoa humana, pois, para entender a visão cristológica da Vetero Fidelitas, é importante olhar e compreender o pensamento de santo Tomaz de Aquino, que é a revelação da fé e a razão, como duas asas das verdade e que caminham juntos. A Igreja Vetero Católica Fidelitas ensina todas as verdades contidas na palavra de Deus, e ensina que a salvação é dada pela fé e pela graça, sem esquecer as obras como lembra o apóstolo São Tiago (Tg 2, 14- 18). Ensinamos que a veneração por Santos também é opcional, lembrando que Maria Santíssima não é só Santa, é mais que isso, é a mãe da Igreja e nossa mãe adorada. Ensinamos que todos os Cristãos que se arrependerem de seus pecados e voltarem sua face para Jesus nunca será lançado fora (Jo 6, 37). Todos que recebem Cristo tornam-se filhos de Deus (Jo 1: 12). Ensinamos que para receber o perdão de Deus, basta confessar ao Senhor Jesus e crer com o coração (Rm 10,9), pois os salvos possuem desde já a vida eterna e não serão julgados no juízo final, porque Jesus morreu por nós (Rm 5:8), e o salário do pecado é a morte (Rm 6,23). A eucaristia é a fonte principal de vida e salvação, e é um ato exclusivo dos que confessam o Senhor Jesus como o seu Salvador (Jo 6,53 ; Jo 6, 54 ; Hb 10, 29 ; I Cor 10: 16 ;  1º Cor 11,29 ; Mt 26, 26- 30). No tribunal de Deus, aqueles que retornam são sempre recebidos, pois Deus é um examinador de corações e conhece os que retornam com sinceridade. Mas a Igreja não pode imitar Deus nisso, pois ela presume que os que recaem depois de terem sido recebidos uma vez não são sinceros em seu retorno; daí ela não pode excluí-los do cominho da salvação, mas não pode também protegê-los da sentença de morte. Suma Teologica de Santo Tomaz. Com o olhar sobre a realidade como obra da Santíssima Trindade, através do Verbo divino, pode-se compreender as palavras do autor da Carta aos Hebreus: “Tendo Deus falado outrora aos nossos pais, muitas vezes e de muitas maneiras, pelos Profetas, agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo e por quem igualmente criou o mundo” (Hb 1, 1-2). É salutar observar como todo o Antigo Testamento que nos apresenta já como história na qual Deus comunica a sua Palavra: de facto, tendo feito aliança com Abraão (cf. Gn 15, 18), e com o povo de Israel por meio de Moisés (cf. Ex 24, 8), revelou-se ao Povo escolhido como único Deus verdadeiro e vivo, em palavras e obras, de tal modo que Israel pudesse conhecer por experiência os planos de Deus sobre os homens, os compreendesse cada vez mais profunda e claramente, ouvindo o mesmo Deus falar por boca dos profetas, e os difundisse mais amplamente entre os homens (cf. Sl21, 28-29; 95, 1-3; Is 2, 1-4; Jr 3, 17). Portanto, a narrativa bíblica mostra que Deus sempre caminha com o povo, desde os primórdios da história humana. No tribunal de Deus, aqueles que retornam são sempre recebidos, pois Deus é um examinador de corações e conhece os que retornam com sinceridade. Mas a Igreja não pode imitar Deus nisso, pois ela presume que os que recaem depois de terem sido recebidos uma vez não são sinceros em seu retorno; daí ela não pode excluí-los do cominho da salvação, mas não pode também protegê-los da sentença de morte. Suma Teológica de Santo Tomaz. O amor da Trindade pelos homens faz com que, da presença de Cristo na Eucaristia, nasçam para a Igreja e para a humanidade todas as graças. Este é o sacrifício que profetizou Malaquias: desde o nascer do sol até ao poente, o meu nome é grande entre as nações, e em todo o lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura. É o Sacrifício de Cristo, oferecido ao Pai com a cooperação do Espírito Santo, oblação de valor infinito, que eterniza em nós a Redenção, que os sacrifícios da Antiga Lei não conseguiam alcançar. Santo Tomás de Aquino via a teologia a "doutrina sagrada" como uma ciência cuja matéria-prima eram as Escrituras e a tradição da Igreja Católica. Estas fontes, por sua vez, seriam, segundo ele, produtos da auto-revelação de Deus a indivíduos ou grupos de indivíduos através da história. Finalmente, fé e razão, distintas e relacionadas, seriam as duas ferramentas primárias para processar os dados teológicos. Ele acreditava que ambas eram necessárias- ou, melhor, que a "confluência" de ambas era necessária - para obterse o verdadeiro conhecimento de Deus. O objetivo final da teologia, para Tomás, era utilizar a razão para perceber a verdade sobre Deus e experimentar a salvação através desta verdade. Santo Tomaz acreditava que a verdade é conhecida pela razão ("revelação natural") e pela fé ("revelação sobrenatural"). Esta tem sua origem na inspiração pelo Espírito Santo e está disponível através do ensinamento dos profetas, reunidos nas Escrituras e transmitidos pelo magisterium, coletivamente chamado de "tradição". Já a revelação natural é a verdade disponível a todos através da natureza humana e dos poderes da razão, por exemplo aplicando métodos racionais para perceber a existência de Deus. Assim, apesar de se poder deduzir a existência e os atributos de Deus através da razão, certas especificidades só podem ser conhecidas através da revelação especial de Deus em Jesus Cristo. Os principais componentes teológicos do cristianismo, como a Trindade e a Encarnação, são revelados nos ensinamentos da Igreja e nas Escrituras; não podem, portanto, ser deduzidos pela razão humana.

 

SACERDOTE HOMEM DA BÊNÇÃO

 

A vocação presbiteral é um chamado divino, pois a Igreja escolhendo seus ministros, procura obedecer à escolha feita por Cristo Senhor que é manifestada pelos dons e qualidades que o Espírito Santo suscita em alguns dos fieis, tornando-os aptos o ministério. “ Portanto todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus” ( Cf Hb 5,1). A Igreja procura ordenar os que Deus chama. Logo, o chamado ao sacerdócio não e privilégio, é um serviço de amor. A vocação ao ministério é uma função ao serviço da comunidade, pois não pode conceder o ministério sacerdotal a uma pessoa que não tem uma postura ética e moral na Igreja.

O sacerdote preside a liturgia da comunidade assim está alimentando sua vida de oração, especialmente através da santa eucaristia como cume e ápice da sua espiritualidade. Como homem de oração e da palavra, o presbítero não só anuncia, mas deve vive-la na vida cotidiana.

É dando sentido à fé pela razão que compreendemos o caminho da verdade, pois a verdade está em Deus, assim a verdade é o próprio Deus.” Mas vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para sua luz maravilhosa” Cf 1º Pd 2,9). Olhando por uma dimensão espiritual, o povo tem sede da verdade e da justiça ” Se alguém tem sede venha a mim e beberá, aquele que crê e mim! Conforme a palavra da escritura; de seu seio jorrarão rios de água viva" A igreja precisa urgentemente de sacerdotes renovados no Cristo, homens da bênção. Deve acontecer uma renovação interior do sacerdote, uma restauração espiritual; assim a igreja ver o cenário da fé católica na vida dos seus. Na ótica da atualidade exige um testemunho na identidade sacerdotal, seja vivida com alegria e na esperança de sermos irmãos. Isso é lançado a todos os irmãos consagrados, pois antes de recebermos a ordem hierárquica da Igreja, somos homens que se consagra para Deus. A espiritualidade é tudo que move a vida, não é mesma coisa que mística. Por isso, que a Igreja tem sua essência teológica na revelação de Jesus Cristo e faz conhecer o mistério de Deus por dentro (Jo 1,18; Lc 1,22).

Por fim, não se pode conceber um sacerdote no devaneio sem trabalhar pelo reino. O padre é o homem consagrado para abençoar e santificar o povo que lhe foi confiado. O padre é o homem do estudo e da pesquisa, um catedrático no ensino das artes literárias.

E impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. Em nome dele, os apóstolos farão o mesmo. Melhor ainda: é pela imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola aos Hebreus inclui a imposição das mãos entre os "artigos fundamentais" de seu ensinamento. A Igreja conservou este sinal da efusão onipotente do Espírito Santo em suas epicleses sacramentais. “Mas Israel estendeu a mão direita e a colocou sobre a cabeça de Efraim, que era o mais novo, e a mão esquerda sobre a cabeça de manassés, cruzando as mãos embora o mais velho fosse Manassés.” ( Cf Gn 48,14).

O Senhor ressuscitado renova este envio ("Em meu nome... eles imporão as mãos sobre os enfermos e estes ficarão curados". (Mc 16,17-18) e o confirma por meio dos sinais realizados pela Igreja ao invocar seu nome. Esses sinais manifestam de um modo especial que Jesus é verdadeiramente "Deus que salva". No novo testamento é notória a tradição de impor as mãos como um ato de abençoar. Como exemplo, temos Jesus abençoando as crianças. “Então, abraçando-as, abençoou-as, impondo-as mãos sobre elas.” (MC 10. 16). O ato de consagrar uma pessoa para determinado serviço, ministério ou cargo, impondo as mãos. Antes de enviarem Barnabé e Paulo para o campo missionário os apóstolos impuseram as mãos sobre eles. “Então, depois de terem jejuando e orado, impuseram-lhe as mãos e despediram-nos” ( Cf At 13, 3). Óleo: representa a fortaleza do Espírito Santo. Antigamente, os lutadores usavam o óleo antes das lutas para deixarem seus músculos rígidos e assim poderem vencer. Na nova vida adquirida pelo batismo ele tem a mesma função, revestir o batizado para as lutas cotidianas contra as ciladas do maligno. "Chamou os doze discípulos, começou a enviálos dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo". A expulsão dos demônios e a cura milagrosa de muitos enfermos eram acompanhadas da unção com óleo. ( Cf Mc 6.7,12-13). O óleo tem um caráter de unge a pessoa como forma de proteger o ser.

A Vetero Católica Fidelitas, na ótica do cunho tradicional adere o rito da benção dos santos óleos na quinta-feira santa na sua liturgia. Onde os óleos são benzidos pelo bispos e também faz a memória da instituição da eucaristia e renovação das promessas sacerdotais.           

 

 

                          + Dom Paulus Nunes-sce.

Patriarca, Sumo Sacerdote Superior do Patriarcado de Jerusalém nas Américas

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