top of page
18057971_689804331203732_859934370205476

FUNDADOR DA IGREJA

HISTÓRIA DA VETERO CATÓLICA FIDELITAS!

 A igreja nasceu em Alexandria, fundada pelo apóstolo Mateus. Com as perseguições, ela mudou-se para o Leste Europeu e sobreviveu por um bom tempo ligada à Roma, como todas as outras Igrejas Orientais, que são católicas mas não são romanas. Atualmente, é uma igreja que não possui comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana de Papa Francisco, não reconhece o papado como um Estado e o papa como um imperador, mas rezamos e amamos o papa e a nossa igreja mãe. No Concílio Vaticano I, a tese da infalibilidade papal foi negada e a Igreja Vetero Católica quase chegou ao fim. A partir dos anos 1960, Paulo VI, depois João Paulo II, Bento XVI e agora Francisco têm dialogado com os Veteros Católicos, ou Velhos Católicos, como são chamados em alguns países. A Igreja voltou a crescer e se espalhar pelos Estados Unidos, América Latina e África. No Brasil, os imigrantes poloneses trouxeram o discipulado dos Véteros Católicos em 1931 Ponta Grossa PR começou a se popularizar. Em tudo são parecidos com a Igreja Romana, menos no caso dos padres e bispos que podem se casar, e eles recasam os divorciados casados em segundas núpcias. O batismo, comunhão, crisma e missa são válidos para a Igreja de Roma e as da Igreja de Roma válidos para a Igreja Vétero Católica. No Brasil a Igreja  Vetero Católica Fidelitas separou-se da Igreja de Utrecht por não aceitar casamentos homo afetivos e ordenação de mulheres, e foi fundada sob nova constituição religiosa a cargo de +Dom Paulus Nunes-sce Patriarca no dia 20 de março ano de 2001 sendo que foi registrada em 2011 na cidade de Curitiba PR.  Cujo a motivação da fundação é a tradição da Igreja Vetero Católica polonesa e das Igrejas tradicionais de Jerusalém. Assim, primando pela tradição dos padres do passado na patrística. “Todo o poder foi me dado no céu e sobre a terra. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” ( Cf Mt 28-18-20). Na expressão do evangelista São Mateus, segue o anuncio da Vetero Católica Fidelitas de anunciar a palavra de salvação a todas as nações, pois cremos que Jesus está conosco em todos os momentos da nossa caminhada. O mandato do Senhor é que todo batizado que recebeu o dom da Graça deve evangelizar e dar esse testemunho recebido no batismo.             Portanto, Jesus Cristo nunca nos abandona no caminho sem apontar a direção que devemos caminhar. A Igreja Apostólica Vetero Católica Fidelitas na sua metodologia eclesiológica acolhe a todos com misericórdia, dentro do kerigma apostólico que é apresentar um Deus que vem ao encontro da pessoa humana com um amor paternal, Deus ama o ser humano pessoalmente, porque é Pai. (cf Is 43,1) e  chama-nos pelo nome: tu és meu  ( Cf Jr 31,3) “Eu te amei com amor eterno” (cf Sl 103,13) Deus é todo amor, assim a Vetero católica Fidelitas segue os preceitos de um Deus amor (cf 1 Jo 4,8). É importante expressar que a Igreja Vetero Católica do Brasil Fidelitas, tem a sua doutrina tradicional na patrística. Pois, a nossa missão é anunciar uma Igreja família de Deus povo consagrado para testemunhar Jesus Cristo no mundo, uma família com muitos membros mais que unificados em Cristo forma-se um só corpo místico. “Pois assim como num só corpo temos muitos membros, e os membros não têm todos a mesma função, de modo análogo, nós somos muitos e formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros”. Cf Rm 12, 4-5). A Igreja Vetero Católica do Brasil Fidelitas, quer apresentar para todo o universo humano que é possível ser diferente tratando cada pessoa com respeito e dignidade, usando a ética e a moral. 

 

CARISMA FUNDANTE.

 A Igreja Vetero Católica Fidelitas, tem um carisma próprio, um dom singular do Espírito Santo que contribui para o esplendor da Verdade de Cristo e que é, tal como  dom da graça edificante. Deus não se repete. A santificação, que imploramos, é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos enviam. Reconhecemos também essa presença ativa do Espírito Santo no sacrifício quando dizemos, pouco antes da comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, com a vossa morte destes a vida ao mundo. Toda a Trindade está presente no sacrifício do Altar. Por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, o Filho oferece-Se em oblação redentora. Um SVCF aprende a conhecer e a relacionar-se com a Santíssima Trindade, Deus Uno e Trino, três pessoas divinas na unidade da sua substância, do seu amor e da sua ação eficaz e santificadora. . “Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Cf Mt 10,42-45) 

 

A SUCESSÃO APOSTÓLICA VETERO CATÓLICA FIDELITAS VEM DOS APÓSTOLOS OU DOS VIGÁRIOS DE CRISTO. Para bem entender a discussão que se criou em torno da validade dos Sacramentos e, sobretudo, da Sucessão Apostólica conservada pelos Ministros não romanos, a legitimidade e a validade e real licitude dos mesmos Sacramentos, se prescinde uma boa e efetiva compreensão e valorização do Sacramento da Ordem, em sua mais ampla e, ao mesmo tempo, escrita observância litúrgico-sacramental bem como teológica, a compreensão em plenitude manifestada na Ordem dos Bispos/Episcopado, sob uma autêntica correlação teológica se supõe e espera confiadamente que o exercício desta grande graça seja realmente refletido pelos Bispos através de um digno e fecundo pastoreio da grei de Jesus Cristo, o Divino, Supremo e “Bom Pastor” (Jo 10,11) e “cabeça da Igreja” (Ef 1,22-23; 4,15-16; 5,23). Compreendemos que Jesus Cristo entregou a todos os Apóstolos (cf. Jo 20,19-23), portanto a todos os Bispos, o Poder das Chaves que devem usá-lo quando reunidos em Concilio, a exemplo do que sucedeu em Jerusalém (cf. At 15) e nos seguintes Sete Concílios Ecumênicos.  A Sucessão Apostólica está aonde a fé das pessoas, reunidas com seu Bispo, e este em comunhão com outros Bispos, independente de quem seja, é preservada pelo Espírito Santo e não pode ser monopolizada nem geográfica, nem individualmente. A fé católica e apostólica está nas comunidades que vivem e testemunham a igreja/comunidade dos convocados pelo Senhor, centrada no Batismo e na Eucaristia, e são organizadas e supervisionadas pelos Bispos, segundo a Tradição que da Igreja Apostólica eles recebem. Ainda neste pensamento, quando Jesus entrega as Chaves para São Pedro em Mt 16, 13-19, podemos entender que São Pedro representava ali todos os Vigários de Cristo, se não é assim, como entender que São João, em Jo 19, 26-27, representaria toda a humanidade e que, portanto, Jesus nos daria Maria Santíssima como nossa Mãe? Se entendemos que o Poder das Chaves foi dado exclusivamente a São Pedro, temos duas opções: a primeira é a qual São Pedro não o passou para outros. Porém podemos pensar e a igreja romana pensa assim, que: São Pedro, como Bispo, mesmo que líder dos Apóstolos, o passa para outro, um sucessor seu, a quem chamamos Vigário; e para quem foi? Ao segundo de Antioquia, onde São Pedro fora Bispo? Ai começa a sucessão dos vigários de Cristo agora chamados de bispos São Pedro não passou a chave para os apóstolos e sim ao agora segundo Bispo da então capital da Província da Babilônia, onde São Pedro escreve sua Primeira Carta (cf. 1Pe 5,13) e provavelmente também a Segundo Bispo Santo Aspreno, primeiro Bispo de Nápoles, em passagem por esta cidade a caminho para Roma, consagrando a este, segundo antiquíssima tradição?  O Sacramento da Ordem é algo inviolável, “imprime caráter”, ensina a Igreja (DS 1609) como bem o disse Tomas de Aquino (III q60 a3c). A Tradição é a presença permanente da Palavra e da Vida de Jesus Cristo no Povo de Deus, a Igreja, Seu Corpo, sinal do Reino pretendido e anunciado por Jesus Cristo e é conservada fielmente pelos Bispos, reunidos em Colégio, mesmo que os costumes e as culturas dos povos, as tradições litúrgicas e questões administrativas os tornem aparentemente distintos, eles são únicos e unos, essa é a característica da catolicidade da Igreja: anunciar o Evangelho livre e liberador, o único Evangelho que há, para todas as pessoas em todas as culturas, em todos os tempos e em todos os lugares. É a Palavra e a Vida, a Tradição para estar presente, necessita de testemunhas. E isto é recíproco: por um lado, a Palavra e a Vida têm necessidades da pessoa que as testemunha, e, por outro, a pessoa que as testemunha, está ligada à Palavra e à Vida que testemunha e que lhe foi confiada e que ela não inventou. A reciprocidade entre a Palavra de Deus e da Vida do Senhor, e da pessoa que lhes dá continuidade é característica da estrutura episcopal da Igreja que pode ser VeteroCatólica, Católica romana, Ortodoxa ou Anglicana. Jesus Cristo convoca aos Doze, tão diversos, nos quais estava representada a diversidade católica do Povo de Deus. Na fidelidade ao mandamento recebido do Senhor (cf. Mt 28,19-20), depois de Sua Ascensão, primeiro os Onze refazem seu número de Doze com a eleição de Matias em lugar de Judas (cf. At 1,15-26), e depois associam progressivamente outros nas funções que lhe foram confiadas, para que continuem o ministério que eles receberam do Senhor, conforme as necessidades e inspirados, instruídos, pelo Espírito Santo que os ensina todas as coisas (cf. Jo 16,12-15). O mesmo Ressuscitado chama  Paulo (cf. Gl 1,1), porém Paulo, mesmo sendo chamado pelo Senhor (Cf. 2Cor 1,1), confronta seu Evangelho com o Evangelho dos Doze (cf. Gl 1,18), preocupa-se em transmitir o que recebeu (cf. 1Cor 11,23; 15,3-4) e na distribuição das tarefas é associado aos Apóstolos, juntamente com outros, por exemplo, com São Barnabé (cf. Gl 2,9) e tendo a mesma autoridade que São Pedro, São Tiago, São João... Jesus Ressuscitado é quem chama São Paulo, porém o ministério lhe é dado, mediante a oração e a imposição das mãos, por outros que já tinham sido chamados e instituídos no ministério apostólico, e assim o envio de outros acontecerá, na força do Espírito, sucessivamente, por obra de quem já foi constituído neste mesmo ministério apostólico. Este ministério a partir da segunda geração de cristãos e de cristãs se chamará ministério episcopal.   O apostolo Paulo nos apresenta como que “um quinto Evangelho”, porém este “Evangelho de Paulo”, tão característico ad gentes, está confrontado, embasado, na Tradição/Testemunho dos Doze e não apenas no testemunho de São Pedro. A palavra “Bispo” é a forma portuguesa do grego "epíscopos", que indica “alguém que tem uma visão do alto”, “alguém que olha com o coração” e que “desde cima faz a supervisão com o coração. São Pedro, em sua Primeira Carta, chama o Senhor Jesus "pastor e bispo, guarda de vossas almas" (2,25). E segundo este modelo do Senhor, que é Único e Primeiro Bispo, Guarda e Pastor das almas, os sucessores dos Apóstolos se chamaram sucessivamente “bispos”, "epíscopoi", “episcopus”. A eles é confiada a função da "epoiscopé", “supervisão”. Esta função do Bispo evoluirá progressivamente, em relação ao início, até assumir a forma já claramente confirmada em Santo Inácio de Antioquia no inicio do século II (Ad Magnesios, 6,1: PG 5, 668) da tríplice ordem de Bispo, Presbítero e Diácono. É um desenvolvimento guiado pelo Espírito Santo de Deus, que assiste a Igreja no discernimento das formas autênticas da sucessão apostólica, sempre melhor definidas entre uma pluralidade de experiências e de formas carismáticas e ministeriais, presentes nas comunidades desde suas origens até os tempos atuais, as encontramos nas tão diversas e distintas formas que as pessoas elegem para viver o cristianismo ou de definir-se como “a igreja de Jesus Cristo”; entretanto, a Igreja Católica e Apostólica preserva a sucessão apostólica por seus Bispos que a dirigem através da supremacia conciliar, manifestando assim com zelo para com a guarda desta linhagem apostólica e a legitima sucessão. Guardar a legitimidade autêntica da sucessão apostólica é também uma garantia contra as variantes, as vezes perigosas ou perniciosas, de se tentar viver a Verdade revelada por Jesus Cristo aos Apóstolos. Compreendemos assim que a sucessão na ordem episcopal é a continuidade do ministério apostólico, garantia da perseverança na Tradição Apostólica, Palavra e Vida, que o Senhor confiou a nós. O vínculo entre o Colégio dos Bispos e a comunidade originaria dos Apóstolos deve ser compreendido antes de tudo na linha da continuidade histórica e conjuntamente (porém não dependente dela) a fidelidade da pessoa do Bispo à Palavra e à Vida do Senhor Jesus. Como vimos, aos Onze são depois associados São Matias, São Paulo, São Barnabé, e em seguida outros, até a formação na segunda e na terceira geração, do ministério do Bispo. Por conseguinte, a continuidade exprime-se nesta sucessão histórica.  E na continuidade da sucessão encontra-se a garantia de perseverar, na continuidade eclesial, do Colégio Apostólico reunido por Jesus Cristo. Porém esta continuidade, que olhamos primeiro na continuidade histórica dos ministros, deve ser olhada também, e principalmente, no sentido espiritual, porque a Sucessão Apostólica no ministério é considerada como lugar privilegiado da ação e da transmissão do Espírito Santo. Temos um reflexo claro destas convicções, por exemplo, no seguinte texto de Santo Irineu de Lion (século II): “A tradição dos Apóstolos, manifestada em todo o mundo, se mostra em cada Igreja a todos os que desejam ver a verdade e nós podemos enumerar os Bispos estabelecidos pelos Apóstolos nas Igrejas e os seus sucessores até nós... Os Apóstolos de fato quiseram que aqueles que deixavam como sucessores fossem absolutamente perfeitos e irrepreensíveis em tudo, transmitindo-lhes a própria missão do ensinamento. Se eles tivessem compreendido corretamente, dele teriam sacado grande proveito; se, ao contrario, falhassem, teriam obtido um dano gravíssimo" (Adversus haereses, III 3, 1: PG 7, 848). Santo Irineu indicando que a garantia de perseverar na Palavra do Senhor está em permanecer na sucessão apostólica, destaca a Tradição da fé, que nela chega até nós pelos Apóstolos mediante a sucessão dos Bispos. Desta forma, para Santo Irineu e para a Igreja Universal, a Sucessão Episcopal da Igreja torna-se o sinal, o critério e a garantia da transmissão ininterrupta da fé apostólica. A sucessão apostólica verificada com base na comunhão episcopal é, portanto, o critério da permanência de cada uma das Igrejas diocesanas, e seus Bispos reunidos em Concilio, na Tradição da comum fé apostólica, que através deste canal pode chegar até nós desde as origens: “Com esta ordem e com esta sucessão chegaram até nós a tradição que existe na Igreja a partir dos Apóstolos e a pregação/testemunho da verdade. Esta é a prova mais completa que una e única é a fé vivificante dos Apóstolos, que foi conservada e transmitida na verdade" (ibid., III, 3, 3; PG 7, 851). Segundo estes testemunhos da Igreja primitiva, a apostolicidade da comunhão eclesial consiste na fidelidade ao ensinamento e à prática dos Apóstolos, através dos quais é garantido o vínculo histórico e espiritual da Igreja com Jesus Cristo.  A Sucessão Apostólica do Ministério Episcopal é o caminho que garante a fiel transmissão do testemunho apostólico. O que os Apóstolos testemunharam, hoje os Bispos testemunham. O que os Apóstolos representam no relacionamento entre o Senhor Jesus (Sacramento/Sinal do Pai) e a Igreja (sacramento/sinal de Jesus Cristo) das origens, o representa analogamente a sucessão ministerial no relacionamento entre a Igreja das origens e a Igreja atual. Não é uma simples concatenação material; é o instrumento histórico do qual o Espírito Santo se serve para tornar presente o Senhor Jesus, o Único Cabeça, o Único Líder de Seu povo, através de quantos são ordenados/sagrados para o Ministério através da imposição das mãos e da oração dos Bispos. Mediante a Sucessão Apostólica é Cristo que nos alcança: na palavra dos Apóstolos e dos seus sucessores, é Ele quem nos fala; mediante as suas mãos é Ele quem atua nos Sacramentos; no olhar deles é Seu Olhar que nos envolve e nos faz sentir amados, acolhidos no Coração de Deus. É também hoje, como no início, o próprio Cristo é o Verdadeiro “Pastor e Guarda” de nossas almas, que nós seguimos com grande confiança, gratidão e alegria unidos aos nossos Bispos, que reconhecemos em Cristo, nossos pais espirituais. 

bottom of page