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INSTITUTO TEOLÓGICO SÃO JOÃO DA             CRUZ - AQUI VOCÊ É ESPECIAL!

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Como Se Tornar um Padre Vetero Católico Fidelitas

Se tornar um padre católico é uma decisão séria. Seguindo este conselho, você pode descobrir se virar um padre católico é a decisão certa para você e para a sua fé. trilhando o Caminho É preciso ter os requisitos básicos.  Atualmente, para a maioria das denominações cristãs, um padre deve ser um homem que nunca se casou. Mas para nós é possível haver exceções, pois damos preferência para homens casados, o que para a maioria das dioceses. Um viúvo pode ser aceito, contanto que prometa nunca abandonar sua fé.. A Igreja deve analisar se o candidato apresenta tendências  promiscuas e de pedofilia. Cada caso é tratado individualmente, mas nestes casos não é permitido a incardinação...CELIBATO É OPCIONAL

Participe da sua Paróquia.  Antes mesmo de decidir-se pela vida religiosa, comece a ajudar a sua paróquia. Os candidatos a padre devem ser católicos praticantes acima de qualquer suspeita e ter experiência na paróquia por pelo menos 1 anos. Além dos requisitos para tornar-se padre, ao ser um membro ativo da sua paróquia, você obtém experiência nos procedimentos da missa, cerimônias e atividades ao ar livre.

Conheça melhor o padre que mais admira. Conte-lhe sobre seu interesse em participar do seminário e ajudar durante as cerimônias ou quando ele visita membros da Igreja que estão doentes ou participa de atividades para a comunidade.

Além das cerimônias do altar, ajude-o com os cantos e as leituras. Obter conhecimento profundo sobre os livros e os hinos vai facilitar bastante a vida religiosa que está por vir.

Seja honesto sobre a sua fé. Tornar-se padre é uma decisão extremamente séria -- é um caminho que pode levar tempo e mais tempo para ser completo. Essa não é uma tarefa para os que desistem facilmente. Se você tem qualquer outra aspiração além do sacerdócio, talvez essa não seja a melhor opção para você.

Ore para que Deus lhe dê uma orientação. Participe regularmente das missas, desenvolvendo laços sólidos com o clero da sua paróquia e obtendo uma compreensão melhor a respeito das suas pretensões e aspirações. Peça conselhos a um orientador vocacional ou qualquer outra pessoa da Igreja em quem você confia e que possa ser um mentor.

Avalie as suas opções. Além dos diáconos e padres, há outros cargos dentro da Igreja que você poderia ocupar para manter-se ligado a Deus. Por exemplo, você pode tornar-se um padre missionário. Esse tipo de padre concentra-se em missões multiculturais onde se vive entre os pobres e menos favorecidos.

Vale lembrar que é melhor consultar alguém com bastante conhecimento sobre esse assunto. Ao participar e ser um membro ativo da Igreja, muitas pessoas terão prazer em ajudá-lo a encontrar o caminho certo. Faça uma pesquisa na sua Diocese para contatar as pessoas certa.

Qualificações Acadêmicas

Faça um curso em uma faculdade. Você pode fazer anos de seminário ou não (se não tiver curso superior) ou tornar-se bacharel em Teologia, Filosofia ou História e fazer mais 1 anos de seminário. A escolha é sua.

Durante o curso, participe das atividades da instituição. Aproveite para ir a retiros espirituais, ajudar outros alunos e estreitar os laços com a sua nova paróquia ou diocese. O ensino superior não somente vai lhe ajudar na carreira como padre como também deixará lições de vida valiosas, trazer pelo menos 5 vocacionados para a igreja, se não trouxer você não será um bom pastor.

 

Candidate-se a um seminário. Faça parte do processo seletivo através da sua diocese ou ordem religiosa. Este processo geralmente inclui diversas perguntas sobre você mesmo e o seu desejo de entrar para o sacerdócio.

Você pode candidatar-se a um seminário depois de terminar a faculdade ou o colegial. Se formado, você terá um tempo pela frente. Caso contrário, são cerca de 1 ano de seminário.

Cada seminário tem um processo seletivo diferente. Mas em geral, exige-se ensino médio completo, ter experiência na comunidade eclesial, participar dos encontros vocacionais, ter passado por um exame médico geral e não ser um curioso e ter vocação que não é uma profissão.

Procure ter o melhor desempenho possível no seminário. Lá você estudará Filosofia, Latin, Grego, cantos gregorianos, Teologia Moral e Dogmática, Exegese, Direito Canônico e História da Igreja, entre outras matérias. Você também passará um ano concentrando-se em estudos espirituais.

Além desses estudos, haverá retiros, conferências e palestras como parte do seu treinamento. Você receberá orientação para meditar e tempo para ficar sozinho e aprimorar sua habilidade de falar em público.

Depois da Aprovação no Seminário

Assuma um compromisso de 6 meses como diácono. Após os1 ano de seminário lhe darão 30 dias antes que você possa começar a ter privilégios de padre. Passado esse período, as portas do clero estão abertas para você.

Esse é um período de provação. Ele serve para que você possa ter uma ideia real do que está por vir. É o último obstáculo a ser vencido, e só os verdadeiramente devotos conseguem sair vitoriosos. Além disso, deve-se fazer votos de celibato e de fidelidade a Deus.

Obtenha a ordenação sagrada.

 O teste final para saber se você tem ou não a vocação sacerdotal é o chamado do Bispo. Se o Bispo não te chamar para o Sacramento da Ordem, você não tem a vocação para o sacerdócio.

O chamado do Bispo é definitivo. Se você não é escolhido para ser um padre ou se largar o seminário cedo, você é responsável pelo custo da sua educação no seminário. Um ex-candidato a padre pode pedir para ser isento das mensalidades, dependendo da situação financeira.

Devido aos recentes escândalos envolvendo padres, exige-se cada vez mais uma ficha criminal limpa, principalmente no que se refere a crimes sexuais.

Obtenha a posição de padre através de uma paróquia específica. Uma vez que o Bispo lhe chamar para as Ordens Sagradas, a sua diocese irá remanejá-lo para uma posição inicial. Dependendo do caso, pode ser necessário mudar de cidade ou Estado.

Depois de passar por todo o processo de seleção, continue a crescer em santidade e a espalhar a palavra de Deus. Não é um trabalho lucrativo, mas a realização espiritual é plena.

Dicas

A oração é absolutamente essencial para o processo de discernimento. Missas diárias e confissões frequentes, junto com leitura espiritual e com a escolha de um santo favorito para te ajudar ao longo do caminho são fatores muito importantes.

Mesmo que você não seja católico, ainda assim pode tentar o sacerdócio. É muito comum que alguém perceba a vocação ao mesmo tempo que percebe que deveria se converter.

Lembre-se que se inscrever para o seminário não é a mesma coisa que decidir ser padre. Muitas pessoas entram para o seminário ou o noviciado de uma congregação religiosa e chegam à conclusão de que não têm vocação para o sacerdócio. Então, mesmo que você não tenha certeza da sua vocação (na verdade poucos têm), você ainda pode candidatar-se para o seminário ou noviciado.

Assuntos polêmicos como o celibato ou os escândalos de abuso sexual podem fazer você hesitar em tentar o sacerdócio. Entenda que esses medos são compartilhados por muitos homens que já estão no processo de formação e que eles podem ser superados com muita oração. Também entenda que os abusos sexuais representam as ações de poucos homens na Igreja e que, de maneira nenhuma, eles representam a Igreja como um todo, ou mesmo a maioria dos padres.

Lembre-se das duas promessas de um padre católico: Obediência e fé. (Estas promessas são feitas pelos padres veteros católicos /seculares aos seus Bispos. Padres religiosos que entram numa ordem fazem votos de Obediência, e fé)

Os termos "vocação" e "discernimento" podem ser úteis: a "vocação", de acordo com a Igreja, é o chamado. Todos temos o chamado universal para sermos santos, mas cada pessoa de um jeito - vocações incluem vida religiosa, sacerdócio, vida de solteiro e matrimônio. "Discernimento" é um processo para vida toda de tentar entender a vontade de Deus através de oração e orientação espiritual. O discernimento requer muita paciência, e obediência aos seus superiores e sucessores do Patriarcado.

NÓS FIDELITAS VALORIZAMOS SUA VOCAÇÃO SACERDOTAL,  POIS VOCÊ É UM SER DE LUZ DEVE SER AMADO E RESPEITADO PELOS FIÉIS, POIS ÉRS UM SER HUMANO IMPERFEITO SIMULTANEAMENTE JUSTO E PECADOR.

Se um professor estuda, se prepara e dá uma aula de 45 minutos, ele está trabalhando. Se um padre estuda, se prepara e prega uma mensagem de 45 minutos, ELE NÃO TRABALHA. Se um psicólogo atende e aconselha pessoas, ele está trabalhando. Se um padre atende e aconselha pessoas, ELE NÃO TRABALHA. Se um administrador se organiza, faz reforma, contrata mão de obra, e gerencia uma empresa, ele está trabalhado. Se um padre se organiza, faz reforma, contrata mão de obra e gerencia uma igreja, ELE NÃO TRABALHA. Se um contador faz os cálculos, economiza, equilibra as finanças e faz investimentos, ele está trabalhando. Se um padre faz cálculos, economiza, equilibra as finanças e faz investimentos na igreja, ELE NÃO TRABALHA. Se qualquer um desses tirar férias, é justo, afinal, eles trabalham. Já um padre não pode tirar férias, não deve receber salário, e não merece respeito… Afinal, ELE NÃO TRABALHA.

VALORIZE SEU PADRE!

PADRE É ALVO DAS MAIS DESENCONTRADAS OPINIÕES…

Se o padre é ativo
– É ambicioso

Se é calmo
– É preguiçoso

Se o padre é exigente
– É intolerante

Se não exige
– É displicente

Se o padre visita
– É incômodo

Se não visita
– É irresponsável com os fiéis

Se o padre fica com os jovens
– É imaturo

Se fica com os adultos
– É antiquado e ultrapassado

Se fica com as crianças
– É infantil

Se procura atualizar-se
– É mundano

Se não atualizar-se
– É mente fechada

Se o padre cuida da família
– É descuidado com a Igreja.

Se o padre cuida da Igreja
– É descuidado com a família

Se não tem boa oratória
– É despreparado

Se tem boa oratória
– É exibido

Se procura agradar a todos
– É sem personalidade

Se é positivo, e procura corrigir
– É parcial

Se o padre se veste bem
– É vaidoso

Se veste mal
– É relaxado

Se não sorri
– É cara dura

Se o padre sorri
– É irreverente

Se realiza programas novos
– É que só quer viver de promoções

Se não realiza.
– É que não tem ideias

Se o padre é alegre
– É sem linha

Se chora no Altar
– É chorão

Se o padre fala alto
– É irritante

Se fala baixo
– É um coitado, não tem voz ativa

Se o padre celebrar a missa na rua
– Está desvalorizando o Evangelho

Se só fica na igreja
– É acomodado nas quatro paredes

Se o padre está triste,
– já dizem que perdeu a fé

Se o padre fica doente,
– É porque está na carne

Ser padre é um tremendo desafio.

É uma questão de chamada e de entrega.

O padre é uma pessoa, que tem sentimentos!

Entenda o seu padre!

O padre é um ser humano que precisa das ovelhas, tanto quanto precisamos dele. É o portador das Boas Novas.

Ame e entenda seu padre.

Ore e apoie o seu padre.

Carta Pastoral de
DOM JASO RIBEIRO-SVCF

ARCEBISPO DE GOIÁS E ARCEBNISPO PROMAZ
por ocasião de sua ordenação episcopal e
criação da Diocese de Goiás
da Igreja Apostólica Vetero Católica do Brasil - Fidelitas

Neste dia próximo do qual recebo a ordenação episcopal e me coloco, não por meus méritos, mas por misericórdia de Deus na sucessão dos Apóstolos, e Deus, que age por misteriosos desígnios, me coloca na linhagem dos Bispos que conservaram e transmitiram a fé que os mesmos Apóstolos receberam do Senhor Jesus, proponho, para reflexão do Clero, das Lideranças Leigas, dos fiéis e o povo de boa vontade de Goiás e do Distrito federal, esta minha Carta Pastoral e, penso que nos fará bem refletir atentamente a que ministério na Igreja fui chamado, como vosso Bispo, vosso irmão e vosso pai na fé.
Nosso Senhor Jesus Cristo, enviado pelo Pai para redimir a humanidade, enviou, por sua vez, aos doze Apóstolos pelo mundo (Jo,20,20-22; 17,18; Mt 10; Mc 6; Lc 9,1-7; Mc 16,15), para que, cheios do Espírito Santo (Jo 20,22; 14;16; 15,26; 16;7; At 2,4-38; Mt 10,19-20), anunciassem o Evangelho (Mt 28,19; At 1,8; Mc 13,10; Lc 24,47-48), instruíssem (Mt 5,19; 11,1.21; 28,20. Lc 4,15,31; 5,3,17; 6,6; 9,1-6; 11,1,2; 13,10; 19,47) e santificassem a todos os povos (Jo 11,52; 20,21; Mt 28,19-20; At 1,8) e os reunissem em um só rebanho, sob um único pastor (Jo 10,16; ), Ele mesmo (Jo 13,20), e os guiassem à salvação.
Para que este ministério se mantivesse até o fim dos tempos, os Apóstolos elegeram colaboradores, a quem, pela imposição das mãos e a oração, lhes comunicaram o dom do Espírito Santo que haviam recebido do Pai e do Filho (Lc 11,13; 12,12; Jo 7,39; 14,26; 15,26; 16,13; 20,22; At 1,5; 2,4; 2,17; 4,31; 5,32; 8,15; 10,38, 13,2; 20,28), conferindo-lhes a plenitude do sacramento da Ordem. Desta maneira, foi se transmitindo através dos séculos este ministério, pela sucessão contínua dos Bispos ele permanece e se acrescenta até nossos dias a obra do Salvador. Na pessoa do Bispo, em comunhão com o Colégio dos Bispos e com os presbíteros, se manifesta a presença entre nós do mesmo Jesus Cristo, Senhor e Pontífice eterno (1Pe 5,4; Hb 2,17; 3,1; 4,14; Ef 4,15b).
É o mesmo Jesus Cristo quem, pelo ministério do Bispo, anuncia o Evangelho e oferece aos crentes os sacramentos da fé. Ele é quem, por meio do ministério paterno do Bispo, agrega novos membros à Igreja, que é seu corpo. É Cristo quem, valendo-se da pregação e solicitude pastoral do Bispo, os leva, através do peregrinar terreno, à participação no Reino de Deus. Cristo que prega, Cristo que faz a Igreja, fecunda a Igreja, Cristo que guia: isto é o Bispo.
Peço, pois que rezem e intercedam por mim e por todos os Bispos, demos ações de graças aos que, pela imposição das mãos e a oração fomos agregados à Ordem Episcopal. Peço que, mais do que honrar-me como ministro de Cristo e dispensador dos mistérios de Deus, intercedam por mim e me amparem, pois a mim foi confiado dar testemunho do Evangelho e administrar a vida do Espírito e a santidade. Recordem as palavras de Cristo aos Apóstolos: “Quem vos ouve a mim ouve; quem os rejeita a mim rejeita e quem rejeita a mim, rejeita a quem me enviou” (Jo 13,20).
A função do Bispo, na Igreja a ele confiada, é de exercer o ministério da unidade e assim possibilitar que cada um e cada um disponibilize seus talentos, com alegria, para o serviço de todos e de todas e o reino de Deus, que não é deste mundo (Jo 18,36), se manifeste entre nós, seja realidade entre nós, pois "ele já está entre nós" (Lc 17,21) e "a boa nova é anunciada aos pobres e a libertação aos oprimidos" (Lc 4,18-19; Mt 11,5). 
E a mim, que eu não me esqueça que, eleito pelo Senhor, recorde que fui escolhido entre os seres humanos, entre vós, para servir-lhes nas coisas de Deus. O episcopado é um serviço, não uma honra. Por isso, sei que devo, antes de tudo, viver para vocês, e não somente presidi-los ou supervisioná-los; porque, segundo o mandato do Senhor, o que é maior deve fazer-se o menor (Mt 20,26-28; Lc 22,26), e o que preside, deve servir humildemente. Que eu seja servidor. De todos: dos maiores e dos menores. De todos, porém sempre servidor, para servir “a verdade no amor” (Ef 4,15).
Que Deus me ajude a proclamar Sua Palavra oportuna e inoportunamente (2Tm 4,6-8); exortar com toda a paciência e desejo de edificar (2Tm 4,2). Na oração e no sacrifício eucarístico, peçam abundancia e diversidade de graças, para que o povo a mim encomendado participe da plenitude de Cristo (Ef 4,13). Que eu não me esqueça que a primeira tarefa do Bispo é a oração: isto o disse são Pedro, no dia da eleição dos sete diáconos (At 6,1-6). A segunda tarefa, é o anúncio da Palavra (At 6,1-6). Logo vem as demais. Que eu não me esqueça que primeiro é a oração e que sem ela, serei um Bispo que não poderei fazer nada.
Peçam que eu seja capaz de cuidar e orientar a Igreja que se me confia, e que eu seja fiel dispensador dos mistérios de Cristo. Eleito pelo Pai para governar Sua família, que eu tenha sempre ante meus olhos o Bom Pastor, que conhece as suas ovelhas (Jo 10): detrás de cada aparência existe uma pessoa. Detrás de cada drama existe uma pessoa. Detrás de cada palavra, existe uma pessoa. Que esta pessoa seja conhecida por mim e que eu seja capaz de reconhecê-la.
Que eu ame com amor de pai e de irmão a quantos Deus põe sob meu cuidado, especialmente aos presbíteros e diáconos. Prometo-lhes e me esforçarei para cumprir, que teremos um diálogo franco, fraterno e sempre acolhedor. Os primeiros próximos de mim são os padres e diáconos. Próximos de mim e meu próximo. Se eu não amar meu primeiro próximo, não serei capaz de amar capaz de amar a todos. Quero aproximar-me dos Presbíteros e dos Diáconos, meus colaboradores no ministério; quero aproximar-me e estar próximo dos pobres, dos fracos, dos que não tem casa, dos imigrantes, dos excluídos e marginalizados de tudo e de todos, dos que sofrem, dos que não têm vez nem voz. Prometo-lhes continuar olhando-os nos olhos. Mas me esforçarei mais para ver seu coração. Não importa como você seja ou o que você seja, que eu possa olhar e ver seu coração e que possa ver o meu. Pois eu lhe olharei nos olhos e me deixarei olhar.
Terei o máximo empenho em acolher as vocações aos diversos ministérios, sabendo que o ministério do Bispo é o de servir a unidade e possibilitar que todos e todas realizem a vocação para a qual o senhor mesmo os e as chama. A Diocese de Goiás é também um lugar que acolhe a todos os que foram excluídos de outras comunidades de fé, basta que tenham,de fato, o desejo de se entregar a "Deus que não faz acepção de pessoas" (At 10,34).
Cuidarei diligente e respeitosamente daqueles e daquelas de outras religiões, de outros credos com uma radical prática ecumênica. 
Não me esquecerei de que formo parte do Colégio episcopal no seio da Igreja que é Vetero, pois vem da antiguidade sempre renovada desde os tempos Apóstolos e por isso também é apostólica; que é una pelo vínculo do amor que nos une, é santa porque santificada no Espírito de Deus enquanto peregrina neste mundo e é católica porque anuncia a verdade universal do Evangelho á todas as pessoas, em todos os tempos e em todos os lugares. Portanto, minha solicitude pastoral posto de sou pastor destes sertões e cidades de Goiás e do Distrito Federal, se estenderá a todas as Igrejas, disposto sempre a acudir em ajuda das mais necessitadas, nosso Primaz e em comunhão com nosso amado Patriarca Paulus Nunes e seus sucessores. Agradeço a Sua Excelência Reverendíssima e Sua Beatitude o Patriarca Dom Paulus Nunes Nunes pelo apoio, confiança, amizade e, sobretudo pela imposição das mãos e oração para que o Senhor mesmo, que age por sua fé, me fizesse Bispo.
Preocupo-me, pois, da grei universal, a cujo serviço me põe o Espírito Santo para servir a Igreja de Deus. E isto faço no nome do Pai, cuja imagem represento na Igreja; no nome de seu Filho, Jesus Cristo, cujo oficio de Mestre, Sacerdote e Pastor exerço; e no nome do Espírito Santo, que dá vida à Igreja de Cristo e fortalece minha debilidade. Que o Senhor me acompanhe, e esteja perto de mim, junto comigo, neste caminho que hoje início.

Que Maria, a Serva Soberana da Anunciação e Mãe da Divina Misericórdia interceda por nossa Diocese e alcance todas as bênçãos que necessitamos para levar adiante esta obra de Jesus Cristo.

A todos e todas concedo a benção Apostólica.

 GO, Festa do Apóstolo São Tiago, 3 de maio de 2017, primeiro de nosso episcopado.

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Meditação para o dia do Trabalho:

Para o Apostolo Paulo trabalho ‘e amor.
São Paulo escreveu aos tessalonicenses: “Ainda vos lembrais, meus irmãos, dos nossos trabalhos e fadigas. Trabalhamos dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vós. Foi assim que pregamos e evangelho de Deus” (1Ts 2,9). Mais tarde, escrevendo aos filipenses, menciona: “Mais de uma vez vós me enviastes com o que suprir minhas necessidades” (Fl 4,16), e em seguida admoesta aos tessalonicenses a “trabalhar com vossas mãos, conforme as nossas diretrizes” (1Ts 4,11), e adverte “os indisciplinados” (5,14). Depois, escrevendo aos coríntios, relembra: “Irmãos, nos vos damos a conhecer a graça que Deus concedeu as igrejas da Macedônia. Em meio as muitas tribulações que as puseram a prova, a sua copiosa alegria e a sua pobreza extrema transbordaram em tesouro de liberdade. Dou testemunho que segundo os seus meios, e para além de seus meios… nos rogaram a graça de tomar parte nesse serviço” (2Cor 8,1-4).
Recordando “sem cessar, aos olhos de Deus, nosso Pai, a atividade de vossa fé, o esforço de vossa caridade e a perseverança de vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 1,3), incentiva a se revestir da “couraça da fé e do amor, e do capacete da esperança da salvação” (1Ts 5,8). Para São Paulo, “caridade” ou “amor” significam “compartilhar”. A assembleia amorosa e a que compartilha. Qualquer conquista; qualquer fruto do trabalho e compartilhado; qualquer refeição e compartilhada com os outros; o fruto da fé e compartilhado; o fruto do amor e compartilhado; os dons e os talentos são compartilhados. E Paulo ‘e radical, estremado: “Tanto bem vos queiramos que desejávamos dar-vos não somente o evangelho de Deus, mas até a própria vida, de tanto amor que vos tínhamos” (1Ts 2,8).
O amor, para Paulo e dar da pobreza para a pobreza, não da abundância para a abundancia, tampouco da abundância para a pobreza (isto nada mais `e, para ele, que justiça), o amor caridoso, para o Apostolo, não se limitava a caridade humanamente extensiva, da dadiva das “nossas” coisas, mas da distribuição da Justiça divina, do necessário repartir e compartilhar das coisas de Deus, dos talentos e dons, da salvação, mas também daquelas coisas que estão em nosso uso. Para São Paulo, a autêntica assembleia crista de irmãos e de irmãs e a que se compromete em ter tudo em comum, como nas famílias humanas, porque era, na verdade, a família de Deus. 
Tal “comunidade” era básica no cristianismo paulino, coisa que explica a ênfase no trabalho que ela sempre tem. A figura do preguiçoso que come e bebe sem trabalhar (sem merece-lo), obscurece a teologia da criação no que concerne a partilha cristã. Para São Paulo, o preguiçoso não sabe amar e `e ingrato com o Criador, não merecendo, por isso, usufruir dos frutos comuns da criação. Também o preguiçoso não sabe amar, pois não tem com o que compartilhar concretamente o amor.
“Nós vos ordenamos, irmãos, em nome de Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que leva vida desordenada e contraria a tradição que de nos receberam. Bem sabeis como deveis imitar-nos. Não vivemos de maneira desordenada em vosso meio nem recebemos de graça o pão que comemos; antes, no esforço e na fadiga, de noite e de dia, trabalhamos sem sermos pesados a nenhum de vos. Não porque não tivéssemos direito para isto; mas foi para dar exemplo para ser imitado. Quando estávamos entre vos, já vos demos essa ordem: quem não quer trabalhar, também não há de comer. Ora ouvimos dizer que alguns dentre vos levam vida à toa, muito atarefados sem nada fazer. A estas pessoas, ordenamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que trabalhem na tranquilidade, para ganhar o pão com o próprio esforço: (2Ts 3,6-12).
O amor enquanto partilha justa e equitativa do mundo que pertence ao Deus justo da conteúdo a opinião de Paulo do que importa e “a nova criatura” (Gl 6,15) e a sua afirmação de que “se alguém está em Cristo, e nova criatura. Passaram as coisas antigas, eis que se fez uma realidade nova” (2Cor 5,17).
Que coisa melhor poderíamos querer que a anormalidade de um mundo pronto para a partilha em contraposição a normalidade de um mundo baseado na ganância?

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