top of page
527527_336225816432388_1706110967_n.jpg

                                     +DOM FAUSTO SALVATORE FELICE E

                               +DOM PAULUS NUNES PATRIARCA DA IAVCBF

A ESPIRITUALIDADE DA ORDENAÇÃO :

+DOM PAULUS NUNES-SCE Foi ordenado Diácono e Presbítero pelas mãos sagradas do Arcebispo de Curitiba da Paróquia de Santo Expedito sua Eminência +Dom Áureo Fontanela Camargo da ICAB-IGREJA CATOLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA NO ANO DE 2001 e no ano DE 2002 em Curitiba foi sagrado Bispo pela VETERO CATÓLICA DE UTRECHT pelo então Arcebispo do Brasil +Dom Paulo Pereira (in memória) e +Dom José Falcão (in memória) posteriormente confirmado PATRIARCA ( Pai, ancião, idoso, líder antigo) pelo Bispo +Dom Fausto Salvatore Felice – Bispo vetero católico e DEFINITIVAMENTE ELEITO PATRIARCA na cidade de XANXERÊ SC pela Conferência Internacional dos Bispos Veteros Católicos Fidelitas cuja presença encontrava-se os arcebispos +Dom Carlos Santiago de Portugal, Dom Jaime Jaramilo da Colômbia, Dom Hector Anibal da Argentina, Dom José Levi de Santa Catarina, Dom Carmo Fredson de Minas Gerais, Dom Ray Pereira do Pará, Padre Francisco na época Secretário de Santa Catarina e do Santo Sínodo da Igreja, Dom Fausto Salvatore Felice da Itália foi o primeiro que passou o Titulo ao Patriarca conforme prova as fotos onde está de solidéu vermelho junto ao Patriarca e NOMEADO NO CARGO DE SACERDOTE por imposição de mãos dos excelentíssimos PATRIARCAS Polonês e de Jerusalém +Dom YAN PETROVESKI e Patriarca +Dom ROMEN PERKONAVICK (in memória) Á partir de hoje mudarei meu cargo de acordo com as Diretrizes da Igreja Polonesa que será de Sacerdote Superior do Patriarcado de Jerusalém no Brasil. Nossa Sucessão Apostólica é válida.

MINHA ORAÇÃO EPISCOPAL

SENHOR! Ensina-me a ver as minhas próprias faltas auxiliando-me a corrigi-las, para que eu faça o melhor de mim segundo os seus desígnios. Entretanto Senhor apaga em mim a vocação de descobrir as faltas alheias, afim de que tua paz e tua luz venham fortalecer o meu coração e derrotar os meus inimigos visíveis e invisíveis. Amém

SOBRE AS ORDENAÇÕES:

A beleza da celebração onde acontece uma ordenação Diaconal Presbiteral e Episcopal é revestida de um esplendor todo particular: Os cantos que enaltecem a bondade do Salvador por haver deixado à sua Igreja tão preciosa e necessário dom; a procissão que abre a celebração ostentando à frente o crucifixo que nos faz lembrar-se do infinito amor de Deus pela humanidade, chegando até mesmo ao ponto de dar o Filho Unigênito para resgatar a culpa dos servos pecadores, sinal este que constitui, na espiritualidade sacerdotal, o cume de toda a vida do sacerdote; o incenso que levanta a fumaça perfumada que enche o ambiente do doce aroma da natureza e envolve toda a assembleia, quase como que formando uma única oferta, povo sacerdotal e perfume da natureza, oferecido a Deus em sua majestade divina. Como é bela a sagrada liturgia católica! Como é belo o rito da ordenação seja Diaconal Presbiteral ou Episcopal. Tal celebração é composta de diversas partes, cada uma com seu significado e motivo de ser. Todas elas falam diretamente ao coração do ordenando e de todo o povo de Deus reunido para celebrar sua misericórdia em dar à Igreja um colaborador necessário e um servo de todos. Dentre tantos ritos significativos, desejando oferecer uma visão espiritual que contribua para a maior compreensão do sublime mistério que é o sacerdócio e da graça excelsa que reveste o ministro sagrado, tomaremos três momentos específicos, capazes de compendiar a mística e a beleza do sacerdócio de Cristo dado em dom aos homens por ele chamados: o chamado do candidato, a prostração e a amarração das mãos. Terminada a proclamação do Evangelho, procede-se para o chamado e apresentação do candidato ao sacerdócio. Tal gesto poderia ser visto até mesmo como dispensável, visto que todos sabem quem é, foram àquela celebração especificamente porque era aquele jovem a ser ordenado. Dois são os motivos para o chamado e a resposta do candidato neste momento da ordenação, sendo que o primeiro se identifica apenas com o caráter jurídico que o rito reveste, tendo em vista que o sacerdote é um representante da Igreja ele é devidamente apresentado ao povo que estará sob sua guarda, ainda que apenas no nível espiritual. O Segundo é o que nos interessa mais. Em uma das obras de maior importância na mística hebraica chamada sefer habahir, uma das questões a que se procura resposta é a interrogação acerca do motivo de Deus ter modificado o nome do Patriarca iniciador do Povo de Israel, de Abrão para Abraão (cfr. Gn 17, 5), e a resposta que é dada afirma que a diferença dos nomes se dá pela introdução da letra HE no nome de Abraão (Abraham), que é uma das letras que compõem o nome divino (YHWH) relado a Moisés junto da sarça ardente (cfr. Ex 3, 15), o que indica que Abraão, à partir daquele momento se tornava consagrado a Deus, levando o sigilo do seu próprio nome em si. Algo semelhante acontece na ordenação do sacerdote. Ele é assumido totalmente por Deus para cuidar apenas das suas coisas (cfr. Hb 5, 1), mas não como apenas um homem, mas como um homem consagrado e que se torna portador do sagrado na própria vida, existindo para cuidar das coisas que se referem a Deus em favor dos homens. Assim, a pronúncia do nome do candidato ao sacerdócio adquire um significado que chega ao limiar do que nos afirma o Senhor através dos profetas: “Antes que no seio fosse formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jr 1, 5); “Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviará eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me” (Is 6, 8). A segunda parte fundamental do rito é o da prostração acompanhado da Ladainha da Todos os santos. Neste momento, aquele que deve ser ordenado sacerdote deita no chão com o rosto voltado para a terra. Este sinal é um dos mais intensos do rito. Com ele se quer explicitar que aquele homem, que todos conhecem que conviveu com muitos, que trabalhou no mundo, que estudou no mundo e viveu no mundo não pertence mais ao mundo, está morto para o mundo assim como o mundo está morto para ele. Claro, não se entende aqui uma alienação intelectual ou social, mas a realização ontológica do que afirmava São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2, 20). O ordenando não mais se pertence se dá inteiramente como propriedade a Deus, que dele pode dispor como entender. “Há algo impressionante na prostração dos ordenados: é o símbolo da submissão total diante da majestade de Deus, da sua abertura total à ação do Espírito Santo descendo sobre eles como o arquiteto da sua consagração” (São João Paulo II, Dom e mistério, IV). Enquanto o candidato se prostra, a Igreja reunida para celebrar se une à Igreja triunfante no céu para interceder pelo novo ministro sagrado que está sendo gerado, reunindo orações, súplicas e méritos, que são apresentados diante do trono de Deus Todo-Poderoso, clamando que faça brotar nele a morte que realiza a vida, como no Cristo Sumo-Sacerdote. O terceiro elemento do rito que tomamos em particular – ainda que presente apenas em alguns lugares, como o Brasil – complementa e porta à plenitude o anterior. Após a unção das mãos com o óleo da Crisma, o sacerdote ordenado tem suas mãos envolvidas e amarradas com uma faixa de linho branco. O gesto de ter as mãos amarradas indica de forma clara o seguimento de Jesus, mantendo-se unido a ele, e apenas a ele, qual consequência da morte a que se submeteu na prostração. Escreve o, então, Cardeal Ratzinger: “As mãos estão ligadas: eu não pertenço mais a mim mesmo. Pertenço a ele e, através dele, aos outros. O seguimento é também disponibilidade ao ser ligado, à definitividade, assim como ele se ligou definitivamente a nós. As mãos ligadas são, na verdade, mãos abertas, mãos estendidas, como diz o Evangelho. A coragem de uma ligação definitiva, de um sim integral: isto é o seguimento” (SERVITORI DELA VOSTRA GIOIA. OPERA OMNIA, 555). Tal seguimento se torna também eco do convite de Cristo a Pedro na beira do Lago da Galileia, onde o Senhor preparava o filho de Jonas, ligando-o a si de forma estreita, para depois permitir que outros o ligassem e o levassem para onde ele não gostaria de ir (cfr. Jo 21, 18). Como a Pedro, também ao sacerdote, totalmente ligado e amarrado, por amor, a ele, o Senhor Jesus convida a tomar parte da sua vida em prol da humanidade, dirigindo-lhe as mesmas palavras que ao pescador Galileu: “Me amas? Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 17). O sacerdócio fulge assim como uma união íntima de amor com Jesus, onde se morre para se esvaziar da própria vida e dar espaço para a vida de Cristo, tornando-se assim imagem viva e presente do Senhor no meio do seu povo, que é a Igreja, dando-se a todos por amor a todos e no amor maior por Jesus. Amor imenso é o amor que se consome no infinito, dando nada mais que a miséria da própria pequenez e colhendo salvação para todos os irmãos. Eis a vocação do sacerdote.

Deus os abençoe

+Dom Paulus Nunes-sce

Patriarca

17191481_1245604612161166_43354551630629

     PARA AQUELES QUE FALAM QUE DOM FAUSTO SALVATORE FELICE NUNCA                                                      FOI BISPO DE NOSSA IGREJA!

Eminentíssimo Reverendíssimo Pai 

Dom Paulo Nunes

Arcebispo Primaz da Igreja Apostólica Vetero Católica do Brasil-Fidelitas

“UT OMNES UNUM SINT”

           A pedido do Remo Pe. Fernando Silva, SVC, venho por meio de esta contar um pouco da minha caminhada como bispo Vetero Católico Igreja Católica Apostólica Nossa Senhora de Guadalupe, na Itália. Até os dias atuais, onde me encontro totalmente sob vossa autoridade e pastoreio.

Fui ordenado padre na Comunidade Franciscana Católica Romana, dos Freis Menores do Coração Imaculado de Maria, instituto religioso, sob a proteção do Cardeal Bernardino Echeveria Ruiz, bispo de Guaiaquil e administrador de Ibarra, cidade onde recebi a ordem do Presbiterado, pela imposição das mãos do mesmo citado, no dia 02 de Junho de 1994.

Infelizmente o padre geral da comunidade acreditando em um falso vidente, entregou a comunidade a este tal saindo da ortodoxia católica, tanto que a Santa Sé dissolveu esta comunidade e todos os membros dela, professos perpétuos e sacerdotes, foram convidados a abraçar a vida diocesana. Foi então que eu voltei para a Itália.

        Não me encontrando em comunhão com muitas coisas do magistério da Igreja Católica Apostólica Romana, no ano 2000 comecei a ter contato com a realidade européia Vetero Católica, foi então que em Cicília, eu fundei uma fraternidade franciscana independente de Roma Os Pequenos Irmãos de Francisco e Clara, continuando a sentir sempre em meu coração a espiritualidade dos pequenos de Assis.

Porem faltava um bispo e uma Igreja a qual entregar-nos religiosos e povo de Deus que, entretanto havia agregado a comunidade, formando uma associação, aprovada na Itália. Esta associação denominava-se Fraternidade Franciscana Ecumênica Pax ET Bonum. Foi neste ano que através da internet, conheci a Igreja Católica Apostólica Nossa Senhora de Guadalupe e seu patriarca, Dom Kenethe Joseph Maley. Entrando em contato com ele (em meio de fortes perseguições da Igreja local de Messina e do bispo diocesano romano), ele incardinou a sua Igreja a associação Pax ET Bonum, a comunidade religiosa, dando-me o titulo de Vigário Episcopal para a Itália.

Grandes foram às perseguições e todos aqueles que tivemos que suportar em toda a região de Cicília sobre tudo na diocese de Messina. Em 2005, Dom Kenethe resolveu nomear-me bispo metropolitano para a Itália. A Sagração foi celebrada na Catedral Valdese da Cidade de Messina, no dia 10 de Abril de 2005.

         Após esta sagração eu pensava de encontrar um pouco de paz e estabilidade, porém infelizmente não foi assim, o Bispo Giovanni Marra, arcebispo de Messina, solicitou ao Vaticano que excomungasse a minha pessoa e todos os fiéis e clero que aderiam a nossa Igreja Vetero Católica Italiana. Sobre tudo os fiéis leigos foram ameaçados, de ficarem desempregados se continuassem a participar da Igreja. Infelizmente todos me abandonaram, também os vocacionados da fraternidade franciscana escandalizada e com medo, voltaram

para suas casas. Eu voltei para minha família em Roma, excomungado pela Igreja Católica Romana, suspenso Ad Divinis e com uma forte depressão, que afetou gravemente minha tiróide, que inchou como uma laranja, sobre o pescoço, gerando um tumor, por esta razão foi necessário uma intervenção cirúrgica, para retirar à tiróide e o tumor.

         Deixei Itália e por três anos fiquei na Espanha, por deixar baixar a poeira, tranqüilizar meus familiares e amigos, depois voltei a Itália, trabalhando em uma empresa social a serviço dos deficientes e idosos. Passados os cinco anos caducou canonicamente a excomunhão (latae sententie) e desde a secretaria vaticana, com muitas humilhações, me disseram  na conferencia episcopal italiana eu não poderia encontrar, nenhum bispo disposto a acolher-me  (pois eu para agradar aos meus pais e familiares estava seriamente pensando de voltar como simples padre no seio da Igreja Católica Apostólica Romana, falaram que as vezes na América latina, principalmente no Brasil, onde os bispos são mais humanos e misericordiosos eu poderia encontrar uma paróquia, porém não foi assim. Pois pelo que foi alegado eu tendo recebido uma sagração episcopal, não poderia mais ser aceito pela Igreja Romana, por não desejarem um bispo que ele não escolheram, sendo válido mas ilícito.

         Conheci o Padre Claudiney da Igreja Vetero Católica do Brasil, e foi ele exortar-me a não deixar-me meu espírito Vetero Católico e não desanimar-me. Foi quando me indicou a Dom Ademir, e sem conhecê-lo pessoalmente e também não saber do que tinha acontecido no passado, aceitei ficar sob sua autoridade, porque era de uma forma necessária um bispo e São Paulo. Os primeiros dois anos no Brasil, foram muito duros, visitei muitas dioceses católicas romanas recebendo sempre dos ordinários as mesmas respostas: “temos muitos padres! E a conferencia Episcopal estar orientando-se ultimamente a não receber padres estrangeiros. Deus Abençoe!”

         Ao conhecê-lo através do Orkut, descobri que a Igreja de Dom Admir não seguia a linha pastoral católica antiga, que estava mais voltada para o pentecostalismo, vendo os vídeos no youtube. Conversei com o padre Ney, que percebeu minha alegria após conhecer o Padre Fernando e os seminaristas, que muito me acolheram, me indagou se desejaria ir trabalhar em sua arquidiocese sob sua autoridade, eu de principio recusei, porque não queria deixá-lo só em São Paulo, e com todos os trabalhos que estávamos começando e também ser chamado de traidor por Dom Ademir. Ele então me orientou que não me preocupasse que faria todos os trâmites. Ligou para o senhor e para Dom Ademir que me liberou e abençoou para dar continuidade ao trabalho com o senhor.

         Estou muito feliz por fazer agora parte de uma Igreja realmente Vetero Católica, aqui a comunidade é bastante ativa, todos temos grande carinho e apresso pelo senhor. Estamos celebrando a eucaristia todos os dias, difundindo o nosso espírito Vetero Católico Apostólico e muitos irmãos e irmãs querem já fazer parte da nossa Igreja.

         Desejo de coração sempre estar em comunhão e obediência a vossa autoridade de Arcebispo Primaz, meu trabalho, minha dedicação é para que a nossa amada Igreja cresça sempre na unidade e fidelidade ao evangelho. Não perturbes vosso coração aqui somos todos vossos filhos e vos amamos muito. Quero agradecê-lo pela confiança a mim depositada, e tenha a certeza que irei honrar sempre esse voto.

         Despeço-me pedindo vossa Benção sobre mim e sobre a Região Episcopal de São Paulo e Rio de Janeiro, estou a inteira disposição.

                                                             +Dom Fausto Salvatore Filice

                                     Bispo Auxiliar da Região Episcopal de São Paulo e Rio de Janeiro

images(3).jpg
19149194_1355426424512317_27877685753411
18519999_700610113456487_243248933200857
bottom of page